Declarações da Casa Branca sobre acusações
A Casa Branca negou, na segunda-feira, relatos que surgiram a respeito de Tom Homan, o “czar” da fronteira, que supostamente teria recebido US$ 50.000 em dinheiro no ano passado de agentes do FBI durante uma operação de flagrante de corrupção.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou durante uma coletiva de imprensa que “o Sr. Homan nunca aceitou os US$ 50.000 a que você se refere, então você deve verificar seus fatos”. Ela também enfatizou que “isso foi outro exemplo da utilização política do Escritório de Justiça do Biden”.
Leavitt acusou o FBI de tentar “armar uma armadilha para um dos principais aliados do presidente”.
Determinados detalhes das alegações
As declarações de Leavitt foram feitas em resposta a reportagens da MSNBC e do The New York Times, que indicavam que Homan teria aceitado o dinheiro após prometer ajudar os agentes disfarçados a obter contratos governamentais, caso o então candidato Donald Trump fosse reeleito para um segundo mandato como presidente.
De acordo com a MSNBC, que foi a primeira a divulgar a operação, o FBI e o Departamento de Justiça estariam esperando para ver se Homan cumpriria sua promessa ao receber um cargo de destaque na administração de Trump. No entanto, a investigação foi interrompida assim que Trump assumiu o cargo e foi encerrada algumas semanas atrás, após uma avaliação do Diretor do FBI, Kash Patel, sobre a questão.
Funcionários do Departamento de Justiça estavam, segundo o New York Times, incertos se os promotores conseguiriam convencer um júri de que Homan realmente aceitou o dinheiro em troca de ações específicas.
Reunião e gravação da transação
Conforme informações divulgadas pela MSNBC, Homan supostamente teria aceitado o pagamento em uma reunião realizada no dia 20 de setembro de 2024, em um local no Texas. A transação, segundo o Times, foi registrada em uma gravação de áudio.
Reação das instituições envolvidas
A Casa Branca, o Departamento de Justiça e o FBI rapidamente classificaram as acusações como motivadas politicamente.
Leavitt reafirmou, na segunda-feira: “A Casa Branca e o presidente apoiam Tom Homan 100%, porque ele não cometeu absolutamente nada de errado”.
Fonte: www.cnbc.com