Emissão de Cotas do GCB Fornecedores FIDC
A Casas Bahia (BHIA3) anunciou no dia 22 de abril a conclusão da primeira emissão de cotas do GCB Fornecedores FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Comerciais), totalizando R$ 555 milhões. Esta atividade faz parte das iniciativas que compõem o Plano de Transformação da empresa.
O fundo foi estruturado com o objetivo de otimizar a operabilidade de risco sacado da companhia. A oferta foi encerrada em 19 de setembro de 2025 e dividida em três tipos de cotas: R$ 328 milhões em cotas sênior, R$ 113,5 milhões em cotas subordinadas mezanino e R$ 113,5 milhões em cotas subordinadas júnior.
As cotas sênior e mezanino foram integralmente compradas por investidores do mercado, enquanto as cotas júnior foram integralizadas pela própria Casas Bahia, segundo informações da empresa.
A estruturação do FIDC foi realizada pela Buk Partners, enquanto a gestão fica a cargo da Riza Crédito Estruturado. A responsabilidade pela distribuição, administração e custódia é da Oliveira Trust.
Objetivos da Iniciativa
A Casas Bahia afirmou que essa iniciativa visa ampliar as fontes de crédito da empresa e reduzir o custo de financiamento, representando um pilar fundamental para o plano de transformação da estrutura de capital da companhia.
Execução Comprovada
De acordo com Renato Franklin, CEO da Casas Bahia, a capacidade de execução da empresa está demonstrada, uma vez que a varejista apresentou melhorias no desempenho operacional por sete trimestres consecutivos.
Mesmo em um cenário econômico desafiador, marcado por uma taxa básica de juros (Selic) elevada a 15%, Franklin destacou a disciplina financeira da Casas Bahia e a implementação bem-sucedida do seu plano de transformação.
“Estamos focados em um crescimento disciplinado, priorizando a rentabilidade. Este é o sétimo trimestre consecutivo em que conseguimos entregar melhorias na margem Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização)”, afirmou o CEO em uma teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre.
Fonte: www.moneytimes.com.br
