Custo de Vida para Estrangeiros na Europa
Morar na Europa pode ser um sonho, mas também acarreta um alto custo para estrangeiros, de acordo com o estudo Expat Insider 2025, realizado pela InterNations. Esta pesquisa revela que cinco dos dez países com o custo de vida mais elevado para expatriados estão situados no continente europeu.
Reino Unido como o País Mais Caro da Europa
Entre os países europeus, o Reino Unido ocupa a posição de destaque como o mais caro para residentes estrangeiros, figurando na penúltima posição geral. A libra esterlina, moeda oficial do país e uma das mais valorizadas do mundo, tem contribuído para que o Reino Unido esteja entre os dez países com maior custo de vida desde 2017.
O levantamento indica que 61% dos expatriados no Reino Unido expressam insatisfação com o custo de vida no país. Além disso, cerca da metade dos entrevistados acredita que a sua renda familiar disponível é insuficiente para cobrir as despesas diárias.
Ranking dos Países Menos Acessíveis
Além do Reino Unido, outros países que se destacam na pesquisa como pouco acessíveis incluem a Finlândia, Irlanda, Noruega e Turquia. A lista completa dos últimos colocados no ranking é a seguinte:
- 37º Noruega
- 38º Austrália
- 39º Irlanda
- 40º Coreia do Sul
- 41º Cingapura
- 42º Catar
- 43º Turquia
- 44º Finlândia
- 45º Reino Unido
- 46º Canadá
Canadá: O Mais Caro para Estrangeiros
Dentro do ranking geral, o Canadá é considerado o país menos acessível financeiramente para expatriados. Mais da metade dos entrevistados, aproximadamente 62%, manifestaram insatisfação quanto ao custo de vida no país. Desde 2018, o Canadá permanece dentre os dez locais mais caros do mundo para residir, reafirmando sua posição neste contexto.
Metodologia do Estudo Expat Insider
A pesquisa Expat Insider envolveu uma sondagem dentre residentes estrangeiros em 46 países, que atingiram o limite mínimo de 50 participantes. Os entrevistados avaliaram três quesitos distintos em uma escala que varia de 1 (muito ruim) a 7 (muito bom): o custo de vida geral, a satisfação com a situação financeira e a percepção se a renda familiar disponível é adequada para sustentar uma vida confortável.