Como enfrentar os principais receios no universo dos investimentos.

Como enfrentar os principais receios no universo dos investimentos.

by Rafael Martins
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Halloween Financeiro: Enfrentando os Medos dos Investidores

Com a chegada do Dia das Bruxas, muitos investidores enfrentam o temor de tomar decisões inadequadas ao construir suas carteiras de investimento. Esses medos podem ser considerados verdadeiros inimigos da saúde financeira pessoal. Para superar esses desafios, é essencial evitar armadilhas relacionadas a modismos de investimento, promessas de rentabilidade fácil e escolhas de ativos que não estejam amparadas por uma estratégia sólida de diversificação.

Entretanto, os investidores não precisam entrar em pânico. Com objetivos bem definidos e um perfil de risco claro, é possível transformar este Halloween financeiro em uma trajetória estratégica de proteção.

“Deixar-se levar pela emoção e investir em algo que você não conhece são grandes erros. Ter clareza sobre os produtos financeiros que você está escolhendo, como funcionam e quais os riscos envolvidos é fundamental. É como dirigir um carro: você precisa entender como ele funciona para evitar acidentes e, se eles acontecerem, saber como agir”, afirma Marina Naime, gerente de Educação da B3.

Combatendo os Medos do Mundo dos Investimentos

A seguir, apresentamos como enfrentar os principais temores que permeiam o universo dos investimentos.

Se o medo for a alta dos juros

O Tesouro Selic é um título de renda fixa que está atrelado à taxa básica de juros da economia brasileira. Ao adquirir esse título, o investidor garante um retorno que é igual à taxa Selic durante o período em que mantiver seu dinheiro investido. Assim, quando a Selic sobe, a rentabilidade do Tesouro Selic também aumenta. A situação pode ser vista como um “feitiço que virou contra o feiticeiro”, já que muitos podem temer as altas nas taxas de juros.

Quando a inflação é o terror dos brasileiros

O Tesouro IPCA é outro título de renda fixa que apresenta uma remuneração híbrida. Neste caso, uma parte do rendimento está vinculada à variação do IPCA, que é o índice oficial de inflação do Brasil, enquanto outra parte é fixa e seu valor percentual é conhecido no momento da aplicação. Esse tipo de título assegura que o investidor sempre obtenha um rendimento real positivo, superando a inflação, independentemente da sua variação durante o período. Portanto, quando o “monstro da inflação” se torna uma preocupação, o Tesouro IPCA é uma opção viável para domá-lo.

Se o medo é a oscilação do mercado brasileiro

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são recibos que estão atrelados a investimentos no exterior. Quando um investidor compra um BDR de uma ação, por exemplo, ele pode, efetivamente, investir em empresas de países como os Estados Unidos, Europa e Japão. Dado que essas ações são cotadas em dólar no mercado internacional, os investimentos realizados por meio dos BDRs estão sujeitos à variação da moeda norte-americana, beneficiando-se de uma possível alta em sua cotação. Além disso, essa modalidade de investimento proporciona uma diversificação internacional, incluindo na carteira de um investidor brasileiro ativos oriundos de empresas estrangeiras.

Se tem receio de altas volatilidades

O ouro é reconhecido como um ativo que apresenta estabilidade e que por isso é considerado uma segurança para os investidores, especialmente em tempos de incertezas ou crises financeiras. A aquisição do ouro pode ser feita através da compra direta do metal; no entanto, é essencial avaliar os riscos associados ao transporte e à guarda desse ativo. A alternativa mais prática para investir em ouro é por meio dos ETFs (Exchange Traded Funds), que são fundos de investimento negociados na bolsa de valores. Ao adquirir cotas de um ETF vinculado ao ouro, o investidor assegura um retorno semelhante ao que obteria ao comprar o metal diretamente, mas sem as preocupações relacionadas à guarda e ao transporte que a posse física do ativo exige.

Quando o medo é do leão

As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) são títulos de renda fixa que são emitidos por instituições financeiras e que proporcionam isenção de imposto de renda sobre os rendimentos. Por meio desses títulos, os investidores podem obter um retorno superior ao que obteriam por meio de outros tipos de investimento, como CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e RDBs (Recuperação de Depósito Bancário), considerando a mesma taxa de rentabilidade. Além do benefício financeiro, o investimento em LCIs e LCAs também contribui para o desenvolvimento dos setores imobiliário e do agronegócio.

Fonte: borainvestir.b3.com.br

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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