Vale (VALE3)
Entre as ações que se destacaram recentemente no mercado, a Vale (VALE3) é um dos principais focos nas notícias financeiras desta segunda-feira (27), conforme apresentado pela repórter Juliana Caveiro.
De acordo com o relatório de produção divulgado na semana anterior, o terceiro trimestre de 2025 (3T25) marcou a melhor performance da mineradora em um intervalo de sete anos, com uma produção superior a 94 milhões de toneladas de minério de ferro.
O desempenho reafirma a resiliência operacional da mineradora, mesmo em meio às flutuações do mercado global. A XP Investimentos e o BTG Pactual optam por um posicionamento cauteloso, sublinhando os riscos relacionados à China e à volatilidade dos preços do minério.
Por outro lado, Bradesco BBI e Genial Investimentos mantêm uma perspectiva mais otimista. A Genial projeta uma receita de US$ 10,4 bilhões e um lucro líquido de US$ 2,6 bilhões, reiterando sua recomendação de compra.
Os analistas sustentam que a Vale continua sendo uma das companhias mais robustas na bolsa, apresentando eficiência logística, disciplina em seus custos e uma expectativa positiva em relação aos dividendos.
WEG (WEGE3)
A WEG (WEGE3) também se destacou na última semana. A companhia reportou um lucro de R$ 1,65 bilhão, o que representa uma alta de 4,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar desse resultado, o balanço foi considerado morno pelos investidores: embora as margens tenham apresentado um desempenho sólido, a receita não atendeu às expectativas.
O BTG e o Santander seguem recomendando a compra das ações, confiantes em uma recuperação nos setores de infraestrutura e energia elétrica. Por sua vez, Safra e Bradesco BBI adotam uma abordagem neutra, mencionando o cenário internacional desafiador como um fator limitante.
Em 2025, as ações da WEG acumulam uma queda aproximada de 20%, refletindo elementos como a desvalorização do dólar, clientes mais cautelosos e as tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
Cosan (CSAN3)
A Cosan (CSAN3) também figurou entre as recomendações da semana, sendo classificada pela XP como um ativo com grande potencial, embora ainda cause certas inquietações.
A corretora ajustou o preço-alvo de R$ 17 para R$ 9, mas manteve a recomendação de compra, identificando uma possibilidade de valorização de 50%.
Um dos principais pontos de atenção reside no elevado nível de endividamento da empresa. Seguindo a análise da XP, o fluxo de dividendos das subsidiárias pode não ser suficiente para cobrir os custos da dívida, caso os juros permaneçam em patamares altos.
Entretanto, o aporte de R$ 10 bilhões proveniente do BTG Pactual e da Perfin proporcionou um fôlego à holding. A corretora acredita que possíveis vendas de ativos, a reorganização da Raízen (RAIZ4) e a redução das taxas de juros podem se configurar como gatilhos de valorização.
Cyrela (CYRE3)
Concluindo a análise, a recomendação bônus da semana é relacionada à Cyrela (CYRE3), destacada pelo BTG Pactual como uma das ações com maior potencial no mercado.
Apesar de uma alta de quase 80% em 2025, o banco acredita que a ação ainda está subavaliada, sendo negociada a cinco vezes o lucro projetado para 2026. Além disso, a ação promete um dividend yield de 8% neste ano, atraindo investidores em busca de renda passiva.
A Cyrela está presente em três carteiras do BTG — "10 ações do mês", "Dividendos" e "Top Renda" — e ocupa uma posição de destaque no setor imobiliário.
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Fonte: www.moneytimes.com.br
