Confira todos os detalhes sobre a aquisição do Banco Master pelo BRB.

Confira todos os detalhes sobre a aquisição do Banco Master pelo BRB.

by Fernanda Lima
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O Banco Central do Brasil não autorizou, na última quarta-feira (3), a aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A aprovação da autoridade monetária era a última etapa necessária para a finalização do negócio, que já havia enfrentado uma série de disputas judiciais e regulatórias antes de receber a autorização de outros órgãos competentes.

O acordo, que foi anunciado no dia 28 de março, previa o pagamento de R$ 2 bilhões pela aquisição de 58% do capital do Banco Master, incluindo 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais. O objetivo era aumentar a presença nacional do BRB.

Linha do tempo da operação

28 de março de 2025 – Aprovação inicial
O Conselho de Administração do BRB anunciou a aprovação da compra de uma participação majoritária no Banco Master, estimada em R$ 2 bilhões.

7 de maio – Primeiros obstáculos
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), junto a outras entidades, entrou com uma ação na Justiça, buscando suspender a operação. Uma decisão liminar chegou a impedir a assinatura do contrato, que só poderia ser feito após aprovações de órgãos como a Câmara Legislativa do Distrito Federal.

9 de maio – Processo liberado
A liminar que bloqueava o andamento do negócio foi derrubada, permitindo que a transação prosseguisse, embora ainda estivesse sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central.

17 de junho – Aprovação no Cade
A Superintendência-Geral do Cade deu o seu aval à aquisição, sem restrições.

19 de junho – Encontro no Banco Central
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se reuniu com o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, para discutir a operação.

13 de agosto – Novos entraves
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu suspender a compra novamente, aguardando a deliberação da Câmara Legislativa do DF e da assembleia de acionistas do BRB.

19 de agosto – Aprovação legislativa
A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, em votação de dois turnos, o projeto de lei que autorizava a operação, com resultados de 15 votos a 7 no primeiro turno e 14 a 7 no segundo.

20 de agosto – Sanção do governador
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou a lei que permitiu ao BRB avançar em futuras aquisições, tanto no Brasil quanto no exterior. Com essa sanção, restava apenas a autorização do Banco Central.

3 de setembro – Banco Central veta compra
O Banco Central indeferiu a compra do Banco Master pelo BRB. Bancos informaram que considerariam alternativas cabíveis após essa decisão.

Expectativas frente ao veto

Antes da decisão do Banco Central, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, havia declarado em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC que, caso a integração com o Banco Master ocorresse, a base de clientes do conglomerado poderia aumentar de 15 milhões para 25 milhões em um período de cinco anos, sem que houvesse mudanças imediatas para os correntistas existentes.

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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