Crédito no Brasil cresce 1,1% em setembro, segundo o Banco Central

Crédito no Brasil cresce 1,1% em setembro, segundo o Banco Central

by Fernanda Lima
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Concessões de Empréstimos Aumentam no Brasil

As concessões de empréstimos no Brasil apresentaram um crescimento de 8,1% em setembro, quando comparadas ao mês anterior. A informação foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira, dia 29. O estoque total de crédito no país também avançou, registrando um aumento de 1,1% no mesmo período, totalizando R$ 6,844 trilhões.

Financiamentos com Recursos Livres

Durante o mês de setembro, os financiamentos realizados com recursos livres, que permitem que as condições dos empréstimos sejam negociadas diretamente entre bancos e tomadores, tiveram uma alta de 8,1% em relação a agosto. Essa categoria de crédito é caracterizada por sua flexibilidade nas condições e prazos.

Recursos Direcionados

Para as operações que envolvem recursos direcionados, que são estabelecidos conforme parâmetros definidos pelo governo, foi observado um avanço de 8,2% no mesmo período. Esse tipo de financiamento é voltado para setores específicos e cumpre diretrizes governamentais.

Inadimplência em Recursos Livres

No que diz respeito à inadimplência no segmento de recursos livres, o índice ficou em 5,3% em setembro, apresentando uma queda em relação à taxa de 5,4% registrada no mês anterior. Essa redução pode indicar uma leve melhora na capacidade de pagamento dos tomadores de empréstimos.

Taxas de Juros e Condições de Crédito

As taxas bancárias médias também mostraram uma queda em setembro. Os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre foram de 45,5%, o que representa uma diminuição de 0,4 ponto percentual em comparação ao mês anterior. Essa redução pode trazer um alívio para os consumidores que buscam empréstimos.

Nos financiamentos com recursos direcionados, a taxa de juros caiu 0,6 ponto percentual, ficando em 11,1% no mês de setembro. Essa diminuição pode ser reflexo de políticas de incentivo para facilitar o acesso ao crédito em setores prioritários.

Spread Bancário

O spread bancário, que é a diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada dos clientes, também apresentou redução. Nos recursos livres, o spread caiu para 31,9 pontos percentuais, em comparação aos 32,2 pontos do mês anterior. Essa alteração pode sinalizar uma maior competitividade entre as instituições financeiras e uma tentativa de oferecer melhores condições aos consumidores.

O cenário atual das concessões de empréstimos, taxas de juros e inadimplência demonstra um movimento significativo no mercado financeiro brasileiro, refletindo tanto a maior disponibilidade de crédito quanto mudanças nas condições que impactam tanto as instituições financeiras quanto os tomadores.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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