Desconfiança abala o mercado diante da "trégua" entre EUA e China

Desconfiança abala o mercado diante da “trégua” entre EUA e China

by Fernanda Lima
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Reação dos Mercados Internacionais

Os mercados internacionais demonstraram um ceticismo evidente após a conclusão do encontro entre os líderes Donald Trump e Xi Jinping, que terminou sem a elaboração de um acordo comercial definitivo. O entendimento alcançado entre os dois mandatários se limitou a uma trégua de um ano, onde as tarifas americanas sobre produtos chineses foram reduzidas de 57% para 47%. Em contrapartida, a China se comprometeu a suspender restrições relacionadas às terras raras e a retomar a compra de soja dos Estados Unidos. Apesar desse gesto diplomático, a falta de um pacto duradouro persiste e mantém a tensão entre as duas nações, o que, por sua vez, alimenta a volatilidade nos mercados globais.

Declarações do Federal Reserve

A incerteza nos mercados financeiros foi intensificada pelas declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Durante a semana, ele admite a existência de falta de consenso entre os dirigentes do banco central americano em relação ao recente corte de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros, que foi decidido na mesma semana. Além disso, Powell também indicou a possibilidade de interrupção do ciclo de reduções das taxas em dezembro, o que pode frustrar as expectativas de alguns investidores. Essa postura reforça a percepção de prudência na condução da política monetária dos Estados Unidos.

Reflexos no Brasil

No Brasil, os impactos externos reverberam em meio a uma agenda econômica bastante intensa. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está programado para divulgar, nesta sexta-feira, o índice de desemprego referente ao mês de setembro. Essa divulgação ocorrerá um dia após a apresentação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que registrou um saldo positivo de 213 mil novas vagas formais oferecidas no país.

Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciará a bandeira tarifária de novembro, sendo um tema aguardado por diversos setores da economia.

Por fim, o mercado também repercute o balanço financeiro da mineradora Vale, que relatou um lucro de 2,68 bilhões de dólares no terceiro trimestre, correspondendo a um crescimento de 11% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado é um indicativo do desempenho sólido da empresa e pode influenciar a confiança do investidor na economia brasileira.

Fonte: veja.abril.com.br

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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