Investimentos estrangeiros na bolsa brasileira
Nos dias em que o Ibovespa (IBOV) atingiu novas máximas históricas durante esta semana, os investidores estrangeiros alocaram R$ 1,7 bilhão na bolsa de valores do Brasil.
Na terça-feira, dia 23, o índice alcançou um recorde de 146.424,94 pontos, impulsionado pela entrada de R$ 1,1 bilhão de investidores internacionais na B3. No dia seguinte, quarta-feira, 24, o índice subiu ainda mais, atingindo 146.491,75 pontos, com um aporte adicional de R$ 551,6 milhões por parte dos estrangeiros.
Na segunda-feira, dia 22, os investidores de fora já haviam contribuído com R$ 801,5 milhões. Com isso, até o terceiro pregão da semana, o total acumulado chegava a R$ 2,5 bilhões.
Fatores que influenciaram o Ibovespa
O movimento de alta do Ibovespa foi amplamente influenciado por uma declaração do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, em relação ao presidente brasileiro, Lula, durante a 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Trump mencionou que pode ter uma reunião com Lula ainda nesta semana.
“Eu estava entrando e o líder do Brasil estava saindo. Nós nos vimos e nos cumprimentamos”, afirmou Trump. “Ele parecia ser um homem muito agradável. Na verdade, ele pareceu gostar de mim, e eu gostei dele. E eu só faço negócio com quem eu gosto”, completou o líder americano.
O governo brasileiro confirmou, por sua vez, a possibilidade de um diálogo entre os presidentes.
Ibovespa fecha a semana em queda
Apesar do impulso inicial conquistado durante a semana, o Ibovespa perdeu força nos últimos dias e encerrou o período com uma queda acumulada de 0,29%.
Na quinta-feira, dia 25, o índice retrocedeu 0,81%, e na sexta-feira, dia 26, encerrou o dia praticamente estável. Essa movimentação foi refletida tanto pela realização de lucros por parte dos investidores quanto pela pressão exercida por ações de grandes empresas como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). Nesse contexto, também se destacaram as expectativas em relação a um possível encontro entre Trump e Lula.
Fonte: www.moneytimes.com.br