EUA postergam tarifas sobre medicamentos enquanto analisam acordos

O Governo Trump e as Tarifas sobre Medicamentos Importados

Adiamento da Imposição de Tarifas

O governo do ex-presidente Donald Trump parece ter decidido adiar a imposição de uma tarifa de 100% sobre determinados medicamentos importados. Esta medida havia sido ameaçada pelo presidente na semana anterior, com foco em produtos farmacêuticos de marca ou que possuem patentes. A imposição das tarifas sucederia caso as empresas farmacêuticas não iniciassem a construção de fábricas nos Estados Unidos.

Avaliação das Propostas pelas Autoridades

De acordo com um funcionário da Casa Branca, o Departamento de Comércio está em processo de avaliação das propostas apresentadas pelas empresas farmacêuticas. O objetivo dessas propostas é repatriar a fabricação de medicamentos e, assim, contribuir para a redução dos preços. Enquanto isso, as tarifas farmacêuticas estão sendo preparadas.

O funcionário ressaltou que as tarifas não entrariam em vigor na data inicialmente prevista de quarta-feira, dia 1º, que havia sido anunciada por Trump na semana anterior. No entanto, ele observou que as tarifas ainda estão em desenvolvimento.

Compromisso do Governo com Preços Justos

Conforme as declarações do mesmo funcionário, "como o secretário Lutnick deixou claro no Salão Oval, a partir de 1º de outubro, o governo Trump começará a preparar tarifas sobre as empresas farmacêuticas que não iniciarem a internalização de sua fabricação ou que não participarem da iniciativa do presidente para reduzir os preços dos medicamentos.”

A mensagem reiterou o comprometimento do ex-presidente Trump com a redução dos preços dos medicamentos para a população americana, afirmando que ele não hesitará em utilizar tarifas como parte dessa estratégia.

Reunião com o CEO da Pfizer

O adiamento da tarifa ocorreu logo após uma reunião entre o CEO da Pfizer, Albert Bourla, e Donald Trump, realizada na Sala Oval na terça-feira, dia 30. Durante este encontro, Bourla apresentou planos para reduzir os preços dos medicamentos, em resposta a um pedido do presidente. O compromisso incluía a venda de medicamentos em níveis considerados de "nação mais favorecida".

O CEO da Pfizer foi um dos 17 líderes empresariais que receberam cartas pessoais de Trump, contendo uma lista de exigências relacionadas à fabricação e preços de medicamentos.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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