Projeções do Goldman Sachs para o S&P 500
O banco Goldman Sachs revisou sua meta para o índice S&P 500 de 6.600 para 6.800 pontos. Essa atualização implica uma valorização de 2,04% em relação ao último fechamento do índice. A mudança nas previsões foi fundamentada em uma postura mais dovish (acomodatícia) do Federal Reserve dos Estados Unidos, bem como em lucros corporativos que se mostraram resilientes.
Aumento nas Projeções de Retorno
Em um comunicado divulgado na noite de sexta-feira (19), o Goldman Sachs também incrementou suas projeções de retorno para 6 e 12 meses. Os novos valores agora são de 5% e 8%, o que corresponde a níveis de 7.000 e 7.200 pontos, respectivamente. Este ajuste reflete a confiança do banco na recuperação dos mercados.
Política Monetária do Federal Reserve
Na semana anterior à divulgação das novas metas, o Federal Reserve cortou as taxas de juros pela primeira vez desde dezembro. Além disso, o Fed sinalizou novas reduções nas reuniões programadas para outubro e dezembro. Essa decisão ocorre em um contexto marcado por um aumento no desemprego e sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho.
Os analistas do Goldman Sachs já tinham indicado anteriormente a expectativa de cortes de 0,25 ponto percentual nas próximas reuniões do Fed, posição que está alinhada com a expectativa da maioria das grandes corretoras do mercado.
Reações do Mercado
No começo deste ano, importantes instituições financeiras haviam revisado suas projeções para o S&P 500, baixando-as para níveis inferiores a 6.000 pontos, após a imposição das tarifas de “Dia da Libertação” pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em abril. Essas tarifas geraram temores de uma possível recessão, levando a uma liquidação global nos mercados de ações.
No entanto, a reversão parcial dessas tarifas, combinada com as expectativas de flexibilização monetária por parte do Federal Reserve, contribuiu para acalmar os investidores. Essa melhora nas expectativas reduziu os riscos de uma recessão e ajudou a impulsionar as ações em direção a máximas históricas.
Fonte: www.moneytimes.com.br