Ministro da Fazenda não acompanha Lula em viagem aos EUA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, decidiu não acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua viagem aos Estados Unidos, marcada para a próxima semana. Haddad enfocará as negociações relacionadas à pauta econômica com o Congresso Nacional, que inclui o projeto que visa ampliar a isenção do Imposto de Renda, conforme informado pela pasta nesta sexta-feira.
Agenda do presidente Lula nos Estados Unidos
Lula estará nos Estados Unidos entre os dias 22 e 24 de setembro, onde participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Medidas econômicas em discussão
O governo está se esforçando para avançar com diversas medidas econômicas. Entre elas, destaca-se uma medida provisória que pretende elevar tributos sobre aplicações financeiras. Essa discussão ocorre em um cenário legislativo que atualmente se concentra em temas políticos, como a anistia para aqueles envolvidos na tentativa de golpe de Estado e uma proposta que exige a aprovação do Congresso para que o Supremo Tribunal Federal (STF) possa abrir ações penais contra parlamentares.
Debate sobre o projeto do Imposto de Renda
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), convocou o relator do projeto de lei do Imposto de Renda, deputado Arthur Lira (PP-AL), para discutir o texto durante a reunião de líderes partidários da próxima semana. Informações de fontes indicam que há a possibilidade de que o projeto seja votado na Câmara em até duas semanas.
Contexto da viagem de Lula
A viagem de Lula a Nova York ocorre em meio a uma situação de turbulência diplomática, consequências das recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O governo americano anunciou uma tarifa de 50% que afetou a exportação desses produtos, o que gerou repercussões nas relações entre os dois países.
Críticas sobre a condução política nos EUA
As autoridades de Washington argumentaram que a situação atual é propensa a mal-entendidos, alegando, entre outros pontos, que o processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro seria uma "caça às bruxas".