Alta do Ibovespa
O Ibovespa registrou uma alta nesta segunda-feira, dia 15, estabelecendo novas máximas históricas e aproximando-se da marca de 144 mil pontos. A valorização da bolsa foi impulsionada principalmente pela expectativa de uma redução nas taxas de juros nos Estados Unidos, prevista para esta semana.
De acordo com dados preliminares, o principal índice do mercado acionário brasileiro subiu 0,85%, alcançando 143.478,14 pontos. O índice registrou uma máxima durante o dia de 144.193,58 pontos, renovando também o recorde histórico intradia. Em seu menor ponto, o índice foi a 142.292,21 pontos.
O mercado financeiro aguarda com expectativa a decisão do Federal Reserve (Fed) sobre uma possível diminuição de 0,25 ponto percentual na taxa de juros. O resultado da reunião, que se estenderá por dois dias, será acompanhado das projeções econômicas desta autoridade monetária e será seguido por uma coletiva de imprensa conduzida pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
Atualmente, a taxa de juros nos Estados Unidos se encontra no intervalo entre 4,25% a 4,50%.
Expectativas para a Selic no Brasil
No Brasil, os números relacionados à atividade econômica têm favorecido a expectativa de um corte na taxa Selic no início de 2026. Na abertura do dia, o Banco Central (BC) divulgou que seu Índice de Atividade (IBC-Br) registrou uma queda de 0,5% em julho em comparação a junho, considerando dados ajustados sazonalmente. Essa cifra foi inferior à expectativa de retração de 0,2% que havia sido projetada por economistas consultados em pesquisa da Reuters. Essa foi a terceira vez consecutiva que a atividade mostrou retração.
Os resultados obtidos pelo IBC-Br corroboram a avaliação de que a economia brasileira está passando por um processo de desaceleração, o que pode ser considerado uma notícia positiva sob a ótica do controle da inflação. Em resposta a essa divulgação, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) sofreram uma queda.
No fechamento da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2027 se situou em 13,985%, em comparação ao ajuste anterior que havia sido de 14,022%. Já a taxa para janeiro de 2028 marcou 13,245%, reduzida em relação ao ajuste anterior de 13,302%.
Contratos Longos
Nos contratos de longo prazo, a taxa para janeiro de 2031 ficou em 13,375%, também apresentando uma queda em relação ao ajuste anterior que era de 13,409%. Para o contrato com vencimento em janeiro de 2032, a taxa foi de 13,475%, caindo também em relação ao ajuste anterior, que havia sido de 13,543%.
*Com informações da Reuters