Decisões sobre taxas de juros no Brasil e nos EUA, além da popularidade de Lula, são o foco nesta Superquarta (17); descubra o que pode impactar o mercado – Tempo Real – Principais notícias do setor financeiro.

Ibovespa futuro apresenta variações à espera da ata do Copom e declarações de Trump e Lula; dólar atinge R$ 5,33.

by Ricardo Almeida
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As bolsas de valores internacionais apresentam sinais divergentes nesta manhã, com as bolsas da Europa registrando alta, enquanto a maioria dos índices futuros de ações de Nova York opera em um cenário de estabilidade próxima.

O mercado financeiro observa, no exterior, os discursos dos presidentes do Brasil e dos Estados Unidos — Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump — durante a Assembleia Geral da ONU, em um momento marcado por tensões entre as duas nações.

Adicionalmente, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, faz sua primeira aparição após a recente redução das taxas de juros nos EUA.

Na B3, o principal índice pode enfrentar resistência para avançar, mesmo diante de um tom levemente positivo no pré-mercado das ações e da alta de aproximadamente 0,70% do petróleo. As preocupações permanecem em relação a possíveis novas retaliações dos EUA contra o Brasil, após o governo americano anunciar, na véspera, sanções direcionadas a autoridades brasileiras.

No cenário cambial, o dólar opera em um contexto de estabilidade, com uma leve pressão de alta em relação a outras moedas e ao real. Às 9h10 (horário de Brasília), a moeda americana apresentava um aumento de 0,08%, atingindo a cotação de R$ 5,33.

Ibovespa Futuro: Aspectos a serem observados nesta terça-feira (23)

Ata do Copom apresenta situação cautelosa

A ata do Copom, divulgada nesta terça-feira, reiterou a postura “vigilante” adotada na última reunião e destacou que os próximos passos do colegiado poderão ser ajustados conforme necessário.

Na quarta-feira passada (17), o Copom decidiu manter a taxa de juros em 15% ao ano, enfatizando que, para garantir a convergência da inflação à meta, em um ambiente permeado por expectativas desancoradas, é necessária “uma política monetária em patamar significativamente contracionista por um período prolongado”.

Foi ressaltado que o Copom tem acompanhado os anúncios relacionados à imposição de tarifas comerciais pelos Estados Unidos ao Brasil e como esses desenvolvimentos na política fiscal interna impactam a política monetária e os ativos financeiros. Isso contribui para uma postura marcada pela cautela em um cenário de maior incerteza.

O comunicado também frisou que o cenário atual é caracterizado por expectativas de inflação desancoradas, projeções de inflação elevadas, uma resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho. O colegiado reafirmou que a elevada incerteza no contexto atual exige uma abordagem cautelosa na condução da política monetária e reiterou a disposição de tomar medidas corretivas se necessário.

“O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível atual da taxa de juros por um período prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê salienta que os próximos passos da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em reiniciar o ciclo de ajuste se considerar apropriado”, conforme consta no parágrafo 21 do comunicado.

O colegiado repetiu as projeções de inflação acumuladas em 12 meses, já apresentadas anteriormente, para 2025 (4,8%), 2026 (3,6%) e o primeiro trimestre de 2027 (3,4%). Este último é considerado o horizonte relevante para a política monetária. Todas as estimativas estão acima do centro da meta estipulada, que é de 3%.

Esses dados e outras informações apresentadas ao longo do dia são considerados relevantes pelos investidores e podem influenciar as negociações na bolsa de valores brasileira, afetando assim o índice Ibovespa futuro.

Fonte: einvestidor.estadao.com.br

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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