Índice Bovespa encerra em leve alta impulsionado por ações de tecnologia, mineração e educação; COGN3 dispara mais de 4%

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Desempenho do Ibovespa em Alta Moderada

A bolsa de valores brasileira concluiu o pregão desta terça-feira, 28 de outubro, com uma leve alta. O Índice Bovespa (BOV:IBOV), que reflete a performance das principais ações negociadas na B3, avançou 0,31%, atingindo 147.428 pontos. Essa movimentação foi impulsionada por um desempenho positivo em Wall Street e pelo crescimento das commodities metálicas no mercado internacional, resultando em um volume financeiro de R$ 25,6 bilhões.

Setores com Destaque em Alta

Entre os principais índices setoriais, o Índice Industrial (BOV:INDX) registrou uma alta de 1,33%, impulsionado pela recuperação de grandes empresas nos segmentos de bens de capital e transporte. O Índice de Materiais Básicos (BOV:IMAT) também apresentou um desempenho positivo, com um aumento de 1,17%, acompanhando a valorização do minério de ferro. Por outro lado, o Índice Financeiro (BOV:IFNC) teve um crescimento modesto de 0,43%, indicando estabilidade no setor bancário. Em contraste, o Índice Imobiliário (BOV:IMOB) teve uma queda de 1,08%, impactado pela desvalorização das ações das construtoras.

Ações que Lideraram a Alta

Das ações que compõem o Ibovespa, Cogna (BOV:COGN3) destacou-se como a maior alta do dia, atingindo um crescimento significativo de 4,35%, com preço cotado a R$ 3,60. Esse movimento pode ser atribuído ao otimismo dos investidores em relação ao setor educacional, especialmente após as projeções de expansão do crédito estudantil e uma melhora nos indicadores de inadimplência.

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Em segundo lugar, Embraer (BOV:EMBR3) subiu 3,56%, sendo negociada a R$ 89,77. Esse desempenho é sustentado pelo otimismo em relação à demanda global por jatos regionais e pela recente divulgação de novos contratos no mercado norte-americano. Adicionalmente, o setor industrial também se destacou, com CSN Mineração (BOV:CMIN3) apresentando um aumento de 2,59%, beneficiada pela valorização do minério de ferro e expectativas de uma recuperação na demanda por parte da China.

TOTVS (BOV:TOTS3) e CSN (BOV:CSNA3) também tiveram bom desempenho, com altas de 2,55% e 2,35%, respectivamente. A primeira se beneficiou do bom momento do setor tecnológico e das expectativas de resultados financeiros sólidos para o trimestre, enquanto a siderúrgica se destacou devido à valorização das commodities metálicas.

Altas Moderadas e Quedas Relevantes

Entre as altas moderadas do dia, Magazine Luiza (BOV:MGLU3) teve um crescimento de 2,23%, enquanto Klabin (BOV:KLBN11) avançou 2,14%. Cemig (BOV:CMIG4) obteve uma alta de 1,93% e WEG (BOV:WEGE3) finalizou o dia com uma valorização de 1,82%. Esse bom desempenho reflete o otimismo do mercado em relação a empresas ligadas à economia doméstica e ao setor industrial.

Do lado negativo, Auren Energia (BOV:AURE3) apresentou a maior queda do dia, despencando 6,12%, refletindo um ajuste técnico e a realização de lucros recentes. Outras perdas significativas foram observadas em Energisa (BOV:ENGI11) com uma queda de 2,05%, Equatorial (BOV:EQTL3) com -2,84% e SmartFit (BOV:SMFT3) caiu 2,34%, evidenciando a pressão em setores elétrico e de consumo.

Rotação de Carteiras e Expectativas do Mercado

O desempenho observado nos índices setoriais evidencia uma clara rotação de carteiras, com investidores reavaliando suas posições e retornando a ações dos setores de tecnologia, mineração e educação. Ao mesmo tempo, houve uma redução na exposição a ações relacionadas a utilities e à construção civil. O Índice Small Caps (BOV:SMLL) apresentou uma pequena queda de 0,41%, enquanto o Índice de Dividendos (BOV:IDIV) avançou 0,68%.

O dólar comercial encerrou o dia com estabilidade, sendo cotado a R$ 5,63. Por outro lado, os juros futuros registraram uma leve alta nas curvas de prazos mais curtos. O mercado continua atento às expectativas relacionadas à decisão de política monetária do Banco Central e às movimentações fiscais que ocorrem em Brasília.

No acumulado do mês, o Ibovespa ainda apresenta um crescimento de 3,1%. Os investidores estão buscando um equilíbrio entre as perspectivas de cortes na taxa Selic e os riscos externos ligados à política monetária dos Estados Unidos.

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Fonte: br.-.com