Motiva (MOTV3) tem queda após resultados do 3T25; confira as recomendações do BTG Pactual para as ações.

Motiva (MOTV3) tem queda após resultados do 3T25; confira as recomendações do BTG Pactual para as ações.

by Ricardo Almeida
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Análise das Ações da Motiva

As ações da Motiva (MOTV3), anteriormente conhecidas como CCR, apresentaram uma queda de mais de 2% na manhã desta quinta-feira, 30 de novembro de 2025, destacando-se como uma das maiores perdas do Ibovespa (IBOV). Esse recuo ocorreu após a divulgação dos resultados referentes ao terceiro trimestre de 2025 (3T25).

Resultados Financeiros

Apesar de reportar números recordes em termos de receita e Ebitda, o lucro líquido ajustado foi de R$ 683 milhões, valor que ficou 5% inferior às estimativas elaboradas pelo BTG Pactual.

Influências nos Ganhos

Uma parte significativa dos ganhos reportados pela empresa foi atribuída a efeitos não recorrentes. Um exemplo disso foi a operação da ViaQuatro, que recebeu uma compensação financeira de R$ 894 milhões do governo de São Paulo. Esse montante visa corrigir desequilíbrios contratuais relacionados à operação da Linha 4-Amarela do Metrô.

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Recomendação do BTG Pactual

Mesmo diante da reação negativa do mercado e dos pontos que merecem atenção, o BTG Pactual decidiu manter a recomendação de compra para as ações da Motiva. A análise indica uma execução sólida e margens de lucro superiores ao esperado. O preço-alvo estimado para os próximos 12 meses é de R$ 17, o que representa um potencial de valorização de cerca de 9% em relação ao último fechamento.

Ebitda e Margens

Conforme destacado pelo banco, o Ebitda ajustado da Motiva atingiu R$ 2,7 bilhões, apresentando um crescimento de 16% em relação ao ano anterior, além de estar 3% acima das projeções. A margem Ebitda alcançou 65%, comparada a 59% no mesmo período do ano anterior.

O lucro líquido ajustado de R$ 683 milhões, apesar de ter ficado 5% abaixo das previsões, representa um avanço de 22% em relação ao mesmo trimestre de 2024.

Receita e Sustentação do Desempenho

A receita líquida da Motiva chegou a R$ 4,2 bilhões, mostrando um crescimento de 5% no período. Esse desempenho foi sustentado, em grande parte, por reajustes tarifários nas concessões de rodovias, assim como pelo reconhecimento de reequilíbrios econômicos dos contratos, como os da SPVias e do RioSP.

Desempenho Operacional e Investimentos

No que diz respeito ao desempenho operacional, o tráfego nas rodovias permaneceu estável. A mobilidade urbana teve um aumento de 2% e o segmento de aviação registrou um crescimento de 6% no número de passageiros.

Apesar de um aumento nos investimentos de capital, que totalizaram R$ 2,3 bilhões no trimestre, a alavancagem caiu levemente, ficando em 3,6 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda, uma pequena redução em relação aos 3,7x do trimestre anterior.

Eficiência Operacional

O BTG Pactual também ressaltou o progresso na agenda de eficiência da companhia. O índice de despesas operacionais caiu para 38%, alcançando a meta previamente estipulada para 2026 um ano antes do prazo estabelecido.

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Cenário Regulatório e Foco de Investimentos

O banco observa um cenário regulatório mais favorável após o reequilíbrio da ViaQuatro. O foco da Motiva seguirá na alocação de capital, visando os novos leilões de concessões rodoviárias que ocorrerão até o final de 2025, além do processo de venda de ativos aeroportuários.

Os analistas do BTG Pactual afirmam: “A Motiva continua entregando conforme o roteiro, com margens sólidas e execução disciplinada. Agora, toda a atenção se volta para a estratégia de capital e o pipeline de leilões.”

Fonte: www.moneytimes.com.br

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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