Inflação Medida pelo IPC-S Registra Alta em Outubro de 2025
A inflação, conforme indicado pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apresentou um aumento de 0,45% na segunda quadrissemana de outubro de 2025. Este resultado é inferior ao avanço registrado na leitura anterior. Com este desempenho, o índice acumula uma variação de 3,93% ao longo dos últimos 12 meses, de acordo com informações fornecidas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Variações Regionais da Inflação
Entre as capitais que foram pesquisadas, Recife destacou-se como a cidade com a maior taxa de variação, alcançando 1,12%. Este aumento foi impulsionado, principalmente, pelo expressivo aumento nas passagens aéreas, que tiveram uma elevação de 32,11%. Em contraste, o Rio de Janeiro apresentou a menor variação, de 0,32%, sendo influenciado por uma alta moderada de 3,00% nas tarifas de eletricidade residencial.
Pressão Inflacionária e Política Monetária
O comportamento do IPC-S sugere que a pressão inflacionária continua a ser concentrada em itens pertencentes aos setores de serviços e transportes, os quais são particularmente sensíveis à demanda e à sazonalidade. Essa dinâmica reforça a percepção de que a inflação ainda enfrenta resistências que dificultam uma convergência mais rápida, o que poderá resultar em uma vigilância maior por parte do Banco Central sobre a política monetária.
Implicações para os Mercados Financeiros
Para os setores financeiros, esta informação reforça uma perspectiva de estabilidade nas taxas de juros futuras (BMF:DI1FUT), assim como uma leve volatilidade na paridade entre o Dólar Americano e o Real Brasileiro (FX:USDBRL). O resultado, que ficou abaixo da mediana das projeções, contribui para reduzir as expectativas de um aumento inflacionário no curto prazo. No mercado de ações, a resposta ao desempenho desse indicador tende a ser cautelosa, uma vez que confirma uma trajetória de inflação que permanece resiliente, apesar de estar controlada.
Embora não haja uma cotação diretamente relacionada ao IPC-S, a leitura atual reforça o cenário de transição entre um ciclo de desinflação mais lento e uma política monetária que ainda é restritiva. Esta situação influencia as expectativas dos investidores quanto ao ritmo de possíveis cortes na taxa Selic.
Fonte: br.-.com
