Queda nos Preços do Petróleo
No dia 31 de outubro de 2025, os preços do petróleo apresentaram uma queda, direcionando-se para o terceiro mês consecutivo de desvalorização, em meio a preocupações com um potencial excesso de oferta no mercado.
Dados de Mercado
Às 6h53 (horário de Brasília), os contratos futuros do Brent mostraram uma diminuição de 0,48%, correspondente a 31 centavos, resultando em um preço de US$ 64,69 por barril. Por sua vez, o WTI caiu 0,66%, ou 0,40 centavos, fixando-se em US$ 60,17 por barril. Em termos mensais, ambos os contratos acumulam uma diminuição superior a 3%, refletindo as contínuas preocupações com a oferta excessiva.
Impactos Externos nos Preços
Um dólar mais forte e indicadores econômicos fracos da China também contribuíram para a pressão sobre os preços do petróleo. Essas condições ocorrem antes da reunião da OPEP+, programada para o próximo fim de semana, que abordará a política de produção da organização. O aumento na cotação do dólar se deu após o pronunciamento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que aconselhou os investidores a não aguardarem um novo corte nas taxas de juros em dezembro, afirmando que esta “não é uma conclusão óbvia”. Powell também ressaltou a existência de opiniões divergentes entre os dirigentes do Fed.
Condições da Demanda na China
As apreensões em relação à demanda reemergiram, especialmente após a divulgação de um estudo que revelou uma contração na atividade manufatureira da China, que foi maior do que o esperado. A pesquisa indicou que o índice de gerentes de compra (PMI) da indústria atingiu o menor nível em seis meses, ficando em 49,0 pontos em outubro, com uma queda de 0,8 ponto em comparação ao mês anterior. Em contraste, o PMI não manufatureiro subiu levemente para 50,1, em conformidade com as previsões dos analistas.
Expectativas para a Reunião da OPEP+
Os traders agora voltam suas atenções para a reunião da OPEP+, agendada para 2 de novembro. Há expectativa de que seja anunciado um novo aumento de produção de 137 mil barris por dia para dezembro, conforme parte do plano da OPEP+ para ampliar sua participação de mercado. Esse acréscimo na produção é considerado necessário para amenizar os impactos das sanções impostas pelos países ocidentais, que já afetam as exportações de petróleo russo destinadas à China e à Índia.

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Fonte: br.-.com
