Produção Industrial na Zona do Euro Permanece Estagnada em Outubro, Revela PMI

Produção Industrial na Zona do Euro Permanece Estagnada em Outubro, Revela PMI

by Fernanda Lima
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Atividade Industrial da Zona do Euro

Estagnação em Outubro

A atividade industrial na zona do euro apresentou estagnação em outubro, marcada pela fraqueza no volume de novos pedidos e por uma queda no número de funcionários. Essa situação ocorre mesmo com a produção aumentando pelo oitavo mês consecutivo, conforme reportado em uma pesquisa divulgada na segunda-feira, dia 3.

Indicador da Indústria

O PMI (Índice Gerentes de Compras) HCOB, referente ao setor industrial da zona do euro e elaborado pela S&P Global, atingiu 50,0 em outubro. Esse resultado está em consonância com a estimativa preliminar e ligeiramente acima do índice de 49,8 registrado em setembro. No entanto, o índice permanece exatamente no ponto que distingue crescimento de contração.

O economista-chefe do Hamburg Commercial Bank, Cyrus de la Rubia, comentou: "No setor industrial da zona do euro, podemos, na melhor das hipóteses, falar de um início muito delicado de recuperação econômica."

Produção e Pedidos

A produção, embora tenha se expandido marginalmente pelo oitavo mês consecutivo, mostrou-se sem ímpeto, alcançando 51,0 em comparação a 50,9 em setembro. Por sua vez, o volume de novos pedidos permaneceu fraco, sem registrar crescimento ou diminuição, após um período superior a três anos de contração quase contínua.

Demanda por Exportações

Os pedidos de exportação apresentaram uma queda pelo quarto mês consecutivo, o que impactou negativamente a demanda geral por produtos europeus no exterior. Essa situação sugere um enfraquecimento da competitividade dos produtos da região no mercado internacional.

Emprego no Setor Industrial

A redução do quadro de funcionários acelerou ligeiramente, ampliando a contração de empregos no setor industrial a quase dois anos e meio. As empresas têm diminuído os níveis de pessoal, mesmo diante do aumento dos prazos de entrega dos fornecedores, que atingiram uma máxima em três anos.

O economista de la Rubia salientou que "os cortes de pessoal continuaram e até aumentaram um pouco. Esse é o resultado da demanda fraca, que está forçando as empresas a cortar custos ou aumentar a produtividade."

Custos de Insumos e Preços

Os custos de insumos permaneceram inalterados em relação a setembro. Em contrapartida, os preços cobrados dos clientes aumentaram apenas de forma marginal pela primeira vez desde abril. Essa leve elevação nos preços pode indicar uma tentativa das empresas de repassar custos, mesmo considerando a fraqueza da demanda.

O cenário geral sugere que, apesar de uma leve recuperação na produção, os desafios enfrentados pelas indústrias da zona do euro permanecem significativos, refletindo a fragilidade da economia da região. As empresas, em resposta a uma demanda volátil e a um ambiente incerto, continuam a adotar medidas de contenção, afetando assim o panorama industrial.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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