Demissões no Itaú Motivadas por Baixa Produtividade
Análise de Dados de Funcionários
O Itaú, um dos maiores bancos do Brasil, monitorou e analisou os dados de atividade de seus funcionários ao longo de um período de seis meses. Essa análise foi um fator decisivo para a demissão de aproximadamente mil empregados, ocorrida nesta segunda-feira, dia 8. As demissões foram resultantes de um diagnóstico que apontou baixa produtividade entre os trabalhadores.
Motivos das Demissões
Os casos mais críticos de baixa produtividade foram discutidos em um comitê executivo do banco. Algumas das pessoas que apresentaram os piores desempenhos foram advertidas, mas a decisão final para os desligamentos se concentrou em um grupo maior de funcionários.
Medição de Produtividade
A produtividade dos funcionários do Itaú, cuja força de trabalho ultrapassa 100 mil pessoas, é avaliada por diversos critérios. Esses critérios incluem o uso da memória do computador durante o expediente, a quantidade de cliques realizados, a abertura de várias abas no navegador, a inclusão de tarefas no sistema interno e a criação de chamados relacionados a atendimentos e serviços.
Reação dos Funcionários
Trabalhadores que foram entrevistados pela coluna expressaram surpresa ao descobrir que o nível de monitoramento das atividades profissionais chegava a ser tão abrangente. Muitos relataram desconhecimento sobre a profundidade das análises realizadas pelo banco em relação ao desempenho diário de suas funções.
Esse episódio ocorre em um contexto onde instituições financeiras buscam aumentar a eficiência de suas operações e melhorar resultados, uma necessidade às vezes impulsionada por pressões econômicas e competitivas no mercado.
A decisão do Itaú reflete uma tendência crescente entre empresas de utilizar tecnologia para monitorar a produtividade de seus colaboradores, levantando discussões sobre privacidade e ética no ambiente de trabalho.