Senado votará novamente sobre propostas de financiamento para encerrar a paralisação do governo
O Senado dos Estados Unidos está programado para realizar uma nova votação nesta quarta-feira sobre propostas de financiamento conflitantes, apresentadas pelos partidos Republicano e Democrata, com o objetivo de pôr fim à paralisação parcial do governo, que já dura oito dias, sem sinais de progresso rumo a uma resolução.
Votações e propostas em andamento
As medidas de emergência serão as últimas de uma série de três votações que estão agendadas para começar às 11h20, no horário da Costa Leste. As resoluções falharam em cinco votações anteriores. Os líderes de ambas as partes se acusam mutuamente pela paralisação, que teve início em 1º de outubro.
Os Republicanos, que detêm uma margem apertada de votos em ambas as câmaras do Congresso, buscam uma medida de curto prazo que reinicie o financiamento do governo dos EUA em níveis atuais até 21 de novembro. Por outro lado, os Democratas exigem que qualquer projeto de lei desse tipo inclua proteções para a saúde, especialmente uma extensão dos subsídios ampliados do Obamacare que estão programados para expirar no final deste ano.
Acusações e comentários dos líderes
“Os Republicanos estão paralisando o governo porque se recusam a corrigir e enfrentar a crise na saúde americana”, disse o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, do Partido Democrata de Nova Iorque, antes do início das votações.
Atualmente, os Republicanos precisam de cerca de oito votos de senadores do bloco Democrata para aprovar sua medida de financiamento de curto prazo, superando as regras de obstrução de 60 votos do Senado.
Contexto da negociação e posicionamento das partes
O presidente Donald Trump e seus companheiros de partido, os Republicanos, têm se negado em grande parte a negociar com os Democratas, a quem acusam de manter o governo como refém. O líder da maioria no Senado, John Thune, do Partido Republicano de Dakota do Sul, afirmou no plenário que a proposta de financiamento dos Democratas “não é viável aqui, não passaria na Câmara, e não seria assinada pelo presidente”.
Além disso, a Casa Branca alertou que trabalhadores federais poderão ser demitidos e levantou a possibilidade de que os funcionários afastados não recebam pagamento retroativo, caso a paralisação continue por um período prolongado.
Contudo, o presidente da Câmara, Mike Johnson, do Partido Republicano da Louisiana, afirmou nesta quarta-feira que concorda que a legislação federal exige que os trabalhadores afastados recebam pagamento assim que retornarem ao trabalho.
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— Erin Doherty e Lillian Rizzo, da CNBC, contribuíram para este relatório.
Fonte: www.cnbc.com