O superávit comercial da China alcançou US$ 90,45 bilhões em setembro, um resultado que, embora significativo, apresenta uma queda em relação aos US$ 102,33 bilhões registrados no mês anterior. Além disso, ficou aquém das expectativas de mercado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 13 de outubro, pela Administração Geral de Alfândegas da China.
Desempenho das Exportações e Importações
Apesar da desaceleração no superávit, o desempenho das exportações foi um ponto positivo. As vendas externas da China avançaram 8,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior, superando as projeções feitas pelos analistas. No que diz respeito às importações, observou-se também um crescimento robusto, com um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior.
Em moeda local, o superávit comercial atingiu 645,5 bilhões de yuans, com as exportações em alta de 8,4% e as importações subindo 7,5%. Esses números indicam que o comércio exterior da China continua resiliente, mesmo frente às incertezas globais e a um cenário de recuperação desigual da economia mundial.
Impacto nos Mercados Financeiros
Para os mercados financeiros, os dados divulgados reforçam a percepção de que a atividade econômica da China está em processo de estabilização. Esse cenário tende a influenciar positivamente os preços de commodities industriais, como minério de ferro e cobre, além de impactar as ações de empresas exportadoras listadas na bolsa de valores de Xangai e na B3, destacando-se aquelas ligadas ao setor de mineração.
No atual contexto, em que os investidores monitoram de perto o ritmo da economia chinesa, o resultado de setembro assume um papel relevante na calibragem das expectativas sobre o crescimento global. Esse crescimento, por sua vez, pode afetar o comportamento de moedas emergentes, incluindo o real brasileiro.
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Fonte: br.-.com
