Resultados Financeiros da TIM no Terceiro Trimestre
O grupo de telecomunicações TIM (TIMS3) anunciou na última segunda-feira um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre, o que representa um crescimento de 50% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado positivo foi alcançado com uma expansão controlada das despesas.
Desempenho Operacional
A companhia, que é controlada pela Telecom Italia, reportou um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 3,47 bilhões, referente ao período de julho até o final de setembro. Este valor demonstra um aumento de 7,2% em relação ao resultado apresentado no ano anterior.
Expectativas do Mercado
Analistas do mercado, em média, esperavam um lucro de R$ 1,1 bilhão e um Ebitda de R$ 3,5 bilhões para a TIM no terceiro trimestre, conforme dados da LSEG. Apesar das expectativas, a empresa superou essas estimativas.
Faturamento e Custos
O faturamento da TIM no período cresceu 4,5%, alcançando R$ 6,7 bilhões. Em contrapartida, os custos operacionais aumentaram em um ritmo mais contido, registrando um crescimento de apenas 1,8%. Essa diferença no crescimento de receitas e custos contribuiu para o aumento do lucro líquido.
Base de Clientes
Ao final de setembro, a TIM contava com uma base de clientes de telefonia móvel totalizando 62,6 milhões, um aumento em relação aos 62,15 milhões registrados no mesmo período de 2024. O crescimento da base de clientes foi impulsionado, principalmente, pelos assinantes pós-pagos, que apresentaram um incremento de 9%. Por outro lado, os clientes pré-pagos sofreram uma queda de quase 7%.
Banda Larga Fixa
No segmento de banda larga fixa, a TIM também apresentou resultados positivos. A base de clientes aumentou em 3,7%, alcançando um total de 823 mil assinantes. Esse crescimento reforça a capacidade da companhia em expandir sua atuação em um mercado competitivo.
O desempenho da TIM demonstra uma gestão financeira eficaz, que possibilitou um aumento considerável no lucro e na base de clientes, mesmo em um cenário desafiador.
Fonte: www.moneytimes.com.br
