Tarifa Comercial e a Suprema Corte
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, dia 3, que o país pode ser obrigado a "desfazer" os acordos comerciais realizados com a União Europeia, o Japão, a Coreia do Sul, entre outros, caso percam um processo na Suprema Corte referente à legalidade das tarifas comerciais.
Posicionamento do Presidente
Durante uma entrevista com repórteres no início de uma reunião com o presidente da Polônia, Karol Nawrocki, Trump mencionou que sua administração solicita à Suprema Corte que reverta uma decisão proferida na semana anterior pelo tribunal de recursos dos EUA. Essa decisão considerou ilegais várias das tarifas comerciais implementadas pelo governo atual.
Consequências Potenciais
Trump ressaltou que, se o governo perder esse caso, os Estados Unidos poderiam enfrentar um cenário econômico bastante desfavorável, tornando-se significativamente mais pobres e ameaçando os acordos comerciais estabelecidos nos meses recentes. Ele expressou otimismo ao afirmar que acredita que seu governo pode prevalecer na disputa judicial.
"Nosso país tem a chance de voltar a ser incrivelmente rico. Contudo, também pode voltar a ser incrivelmente pobre. Se não ganharmos esse caso, nosso país sofrerá muito, muito mesmo", declarou ele.
Tarifas e Acordos Comerciais
O presidente ressaltou que a imposição de tarifas sobre a maioria dos parceiros comerciais propiciou a realização de acordos com a União Europeia e outros países que já foram concluídos, além de outros ainda em negociação.
"Fizemos um acordo com a União Europeia em que eles estão nos pagando quase US$ 1 trilhão, e sabe de uma coisa? Eles estão felizes. Está feito. Esses acordos estão todos fechados", afirmou Trump. Ele acrescentou que, caso a Suprema Corte mantenha a decisão da semana passada, seria necessário reconsiderar esses acordos.
Importância dos Acordos
Os comentários feitos por Trump representam uma das primeiras indicações de que os acordos comerciais estabelecidos com os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos poderiam ser desfeitos, caso a Suprema Corte decida a favor da decisão anterior.