Índices Futuros e Bolsas
Os índices futuros das bolsas de Nova York apresentam leve queda, enquanto as bolsas europeias também recuam, aguardando a ata do Federal Reserve (Fed) e os pronunciamentos de dois dirigentes da instituição. As negociações para o fim do conflito na Ucrânia continuam em destaque, com a Casa Branca considerando uma possível reunião trilateral entre os presidentes dos EUA, Rússia e Ucrânia.
Impactos no Mercado Brasileiro
No Brasil, a cautela externa e a ligeira queda do minério de ferro (0,19%) devem impactar o Índice Bovespa e o câmbio. Entretanto, a alta do petróleo (cerca de 0,80%) pode amenizar parte da pressão após as perdas significativas ocorridas na terça-feira (19).
Na última sessão, a Bolsa fechou em 134.432,26 pontos, registrando a maior perda em quatro meses, influenciada por apreensões em relação às relações Brasil-EUA e pelo forte recuo das ações de grandes bancos. O dólar também refletiu o clima de incerteza, subindo para R$ 5,5009, o maior valor de fechamento desde o início do mês.
Nesta quarta-feira, a moeda americana abriu com estabilidade, apresentando uma leve queda de 0,05%, a R$ 5,4980, seguindo a tendência fraca da divisa no exterior.
Ibovespa Futuro: Atenção às Decisões do STF
Investidores permanecem atentos aos desdobramentos da decisão do ministro do STF, Flávio Dino, que declarou que leis estrangeiras passam a ter validade no Brasil somente após homologação judicial. Esta posição é vista como uma resposta às sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes no contexto da Lei Magnitsky. O setor bancário demonstra preocupação com possíveis represálias legais tanto nos EUA quanto no Brasil.
Além das tensões diplomáticas, a evolução na avaliação do governo de Lula também pode impactar os negócios. Pela primeira vez desde dezembro de 2024, a maioria dos brasileiros considera o governo atual melhor que o de Jair Bolsonaro, com 43% a favor e 38% contra, segundo pesquisa Genial/Quaest. A avaliação positiva de Lula aumentou de 28% para 31%, enquanto a negativa diminuiu de 40% para 39%, e a regular foi reduzida de 28% para 27%.
Esses dados e outras informações relevantes permanecem sob o radar dos investidores e podem influenciar as negociações na bolsa de valores brasileira, afetando o índice Ibovespa futuro.