Ibovespa tem leve queda com ações de grande peso, em dia de cautela global antes da reunião entre Trump e Putin.

by Ricardo Almeida
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Resultados do Segundo Trimestre de 2025: Análise das Principais Empresas

Acompanhar os resultados trimestrais das empresas é essencial para entender suas posições financeiras e estratégias de mercado. Neste artigo, apresentaremos os resultados do segundo trimestre de 2025 de diversas companhias listadas na bolsa de valores, com ênfase em suas performances e impactos no cenário econômico.

Ambipar (AMBP3)

A Ambipar Participações e Empreendimentos S.A. anunciou, na última sexta-feira (15/08), um resultado abrangente no segundo trimestre de 2025. Apesar de um crescimento significativo em suas operações, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 134,1 milhões. O resultado ressalta os desafios enfrentados pela empresa no ambiente de negócios atual, mesmo com um desempenho operacional robusto.

Azevedo & Travassos (AZEV4)

A Azevedo & Travassos foi eleita vencedora do leilão da concessão rodoviária do Lote CN 2, promovido pela União, através da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O contrato abrange um percurso de 490 km nas rodovias BR-060 e BR-364, localizadas nos Estados de Goiás e Mato Grosso, com duração de 30 anos. Este resultado representa uma expansão significativa da atuação da empresa no setor de infraestrutura rodoviária.

Azul (AZUL4)

A Azul S.A. surpreendeu o mercado ao anunciar, na quinta-feira (14/08), um lucro líquido de R$ 1,29 bilhão no segundo trimestre de 2025. Essa cifra representa uma recuperação notável, revertendo um prejuízo de R$ 3,56 bilhões do mesmo período do ano passado. O desempenho positivo é um reflexo das medidas de ajuste adotadas pela companhia para otimização de custos, reforçando sua operação no mercado de aviação.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil apresentou, no fechamento do segundo trimestre de 2025, um lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões. No entanto, esta cifra demonstra uma queda expressiva de 60% em relação ao mesmo período do ano anterior e ficou abaixo das projeções de R$ 4,99 bilhões da LSEG, surpreendendo analistas e investidores. Essa situação levanta questões sobre a sustentabilidade dos lucros da instituição em um país em recuperação econômica.

Banco Bmg (BMGB4)

O Banco Bmg S.A. também reportou resultados significativos, com um lucro líquido recorrente de R$ 125 milhões no segundo trimestre de 2025. Esse valor representa um crescimento de 19% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) atingiu 14,3%, superando os 10,8% do ano anterior, enquanto a margem financeira após o custo de crédito cresceu 19,3%, totalizando R$ 891 milhões.

Bemobi (BMOB3)

A Bemobi Mobile Tech S.A., listada na bolsa brasileira, anunciou um programa de recompra de ações ordinárias na quinta-feira (14/08). O plano visa a aquisição de até 7,9 milhões de ações em um período de 18 meses, com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital da empresa e atender aos planos de incentivo de longo prazo. Essa decisão reflete a confiança da gestão na valorização futura da companhia.

BRF (BRFS3)

A BRF S.A., um dos maiores players do setor alimentício, reportou um lucro líquido de R$ 735 milhões no segundo trimestre de 2025, uma queda de 32,8% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar da redução no lucro, a empresa atingiu uma alavancagem histórica baixa de 0,43 vez, resultado da forte geração de caixa e da redução de 47% na dívida líquida, que ficou em R$ 4,735 bilhões.

Cemig (CMIG4)

A Companhia Energética de Minas Gerais divulgou, na quinta-feira (14/08), que seu lucro líquido no segundo trimestre de 2025 foi de R$ 1,19 bilhão, representando uma queda de 29,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado reflete os desafios enfrentados pelo setor elétrico e ajustes necessários em custos operacionais.

Cosan (CSAN3)

A Cosan S.A. reportou um prejuízo líquido de R$ 946 milhões no segundo trimestre de 2025, um aumento significativo frente à perda de R$ 227 milhões do mesmo período de 2024. O desempenho foi fortemente afetado pela diminuição do resultado de equivalência patrimonial e pela ausência de efeitos extraordinários que haviam impulsionado os resultados no ano anterior.

CPFL Energia (CPFE3)

A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 1,18 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 7,8% em relação ao ano anterior. Este resultado superou as expectativas do mercado, que esperava um lucro em torno de R$ 1 bilhão, conforme estimativas do IBES. O EBITDA da empresa também foi positivo, alcançando R$ 3,0 bilhões, alta de 6,7%.

Cyrela (CYRE3)

A Cyrela Brazil Realty divulgou um lucro líquido de R$ 388 milhões no segundo trimestre de 2025, uma queda de 6% em relação ao ano anterior. Contrapondo essa diminuição, a receita líquida cresceu 13%, atingindo R$ 2,107 bilhões, impulsionada pelos novos lançamentos e vendas expressivas no período.

Gol (GOLL54)

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes reportou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão no segundo trimestre de 2025. Apesar do resultado negativo, houve uma melhora expressiva de 60,8% em comparação ao mesmo período de 2024. Essa melhoria pode ser atribuída ao aumento significativo na receita e à expansão da capacidade operacional da companhia.

IMC (MEAL3)

A International Meal Company Alimentação S.A. anunciou um prejuízo líquido de R$ 32,4 milhões no segundo trimestre de 2025, revertendo o lucro de R$ 12,2 milhões do mesmo período do ano anterior. Esse resultado negativo reflete principalmente o impacto de maiores despesas financeiras que a companhia enfrentou recentemente.

IRB (IRBR3)

O IRB Brasil RE surpreendeu o mercado ao divulgar, na noite de quinta-feira (14/08), um lucro líquido de R$ 144 milhões no segundo trimestre de 2025, representando um aumento de 120%. Esse desempenho foi impulsionado por um resultado de subscrição positivo de R$ 229 milhões, que marcou um crescimento expressivo de 579% em relação ao ano anterior. Além disso, o resultado financeiro e patrimonial gerou R$ 163 milhões.

Jalles Machado (JALL3)

A Jalles Machado S.A. registrou um prejuízo líquido de R$ 14 milhões no primeiro trimestre da safra 2025/26, uma ligeira reversão em relação ao resultado negativo de R$ 2,4 milhões do ano anterior. Apesar da queda no lucro, a empresa mostrou estabilidade no EBITDA ajustado, que se manteve em R$ 269,6 milhões, impulsionado pelo aumento nas vendas de ATR, açúcar e etanol.

JHSF (JHSF3)

A JHSF Participações S.A., uma holding brasileira que opera no segmento de luxo, reportou um lucro líquido consolidado de R$ 245,8 milhões no segundo trimestre de 2025, um aumento expressivo de 45,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O resultado positivo é reflexo do bom desempenho em suas divisões, como incorporação imobiliária e shoppings.

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig Global Foods S.A. divulgou, na quinta-feira (14/08), um lucro líquido de R$ 85,2 milhões, resultando em um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. Contudo, vale ressaltar que o EBITDA ajustado caiu 10,8%, somando R$ 3,012 bilhões, devido ao aumento dos custos e à baixa disponibilidade de gado nos Estados Unidos.

Méliuz (CASH3)

A Méliuz S.A. confirmou que seus recibos de ações (ADRs) começaram a ser negociados no mercado norte-americano OTCQX, um segmento com alto nível de governança da OTC Markets Group, sob o ticker MLIZY. Cada ADR corresponde a duas ações ordinárias CASH3, oferecendo uma nova oportunidade para os investidores que desejam converter seus papéis em dólares.

Melnick (MELK3)

A Melnick Desenvolvimento Imobiliário S.A. apresentou um robusto resultado financeiro no segundo trimestre de 2025, com um lucro líquido de R$ 39 milhões, crescendo impressionantes 191,7% em comparação ao primeiro trimestre. Este desempenho é resultado de lançamentos significativos em cidades como Porto Alegre e São Paulo, além do aumento nas vendas.

Ser Educacional (SEER3)

A Ser Educacional divulgou, na sexta-feira (15/08), um aumento de 66,4% no lucro líquido do segundo trimestre de 2025, atingindo R$ 81,3 milhões. A receita líquida também cresceu 10,7%, totalizando R$ 589,2 milhões, impulsionada pela expansão da base de alunos no Ensino Híbrido e pelo crescimento no número de vagas em cursos de medicina.

Trisul (TRIS3)

A Trisul S.A. apresentou um lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 48 milhões no segundo trimestre de 2025, representando um crescimento de 57,6% em comparação ao ano anterior. O EBITDA também mostrou um bom desempenho, somando R$ 57,6 milhões, com alta de 26%, evidenciando a eficiência operacional da empresa.

Considerações Finais

Os resultados do segundo trimestre de 2025 mostram um panorama misto entre as empresas, refletindo as complexidades do ambiente econômico atual. Enquanto algumas empresas conseguem reverter prejuízos e expandir suas operações, outras enfrentam dificuldades significativas, destacando a necessidade de uma gestão eficaz e de adaptações às condições do mercado. O acompanhamento contínuo desses resultados é essencial para investidores e analistas que buscam oportunidades e insights no cenário econômico brasileiro.

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