Investimento bilionário em conteúdo continua em alta no Brasil, mas para liderar no streaming é necessário mais do que apenas capital.

Investimento bilionário em conteúdo continua em alta no Brasil, mas para liderar no streaming é necessário mais do que apenas capital.

by Ricardo Almeida
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Investimentos em Conteúdo em 2024

As doze maiores companhias de mídia e entretenimento do mundo investiram, em conjunto, aproximadamente US$ 210 bilhões em conteúdo durante o ano de 2024, conforme levantamento realizado pela KPMG. Este valor representa um crescimento de 4% em comparação ao ano anterior, indicando que a indústria de streaming ainda está longe de atingir seu limite de expansão.

Principais Empresas e Seus Investimentos

No ranking das maiores investidoras em conteúdo, a Comcast/NBCUniversal ocupa a primeira posição, com um investimento de US$ 37 bilhões, mantendo-se estável em relação ao ano anterior. Logo atrás, estão o YouTube, com US$ 32 bilhões, a Disney, com US$ 28 bilhões, a Amazon, com US$ 20 bilhões, e a Netflix, com US$ 17 bilhões.

Crescimento de Investimentos entre 2020 e 2024

Entre os anos de 2020 e 2024, os investimentos em conteúdo cresceram a uma taxa anual composta de 10%. Este aumento é impulsionado por empresas tradicionais, que estão reforçando suas plataformas de streaming direcionadas ao consumidor, como Disney+, Peacock, HBO Max e Paramount+.

Diversificação no Crescimento dos Investimentos

Apesar do crescimento consistente observado, a KPMG ressalta que essa expansão não está distribuída de maneira equitativa. Os direitos esportivos estão em uma trajetória crescente, enquanto os investimentos em programas roteirizados e reality shows têm apresentado uma diminuição em seu ritmo. O relatório da KPMG observa: “Embora alguns argumentem que o ‘pico de conteúdo’ foi atingido, acreditamos que o setor está longe da saturação — a realidade, no entanto, é mais sutil”.

Estratégia no Local de Volume

O estudo evidencia uma mudança na maneira como os principais players do setor estão investindo seus recursos. “Agora não se trata apenas de ‘mais conteúdo’”, afirma Scott Purdy, líder de estratégia de mídia da KPMG nos Estados Unidos, conforme expresso no relatório.

Adoção de Insights Baseados em Dados

Segundo Purdy, as organizações de mídia começaram a adotar insights fundamentados em dados para definir suas apostas, direcionar decisões criativas e buscar retornos financeiros mais consistentes. Um aspecto que se destaca é o crescimento das plataformas gratuitas suportadas por anúncios, como Pluto TV, pertencente à Paramount, e Tubi, da Fox.

Conteúdo Gerado por Usuários (UGC)

O conteúdo gerado por usuários (UGC) também se consolidou como o segmento que apresenta o mais rápido crescimento, sendo impulsionado pela economia dos criadores e pela ampliação dos investimentos em publicidade digital.

Inteligência Artificial como Diferencial Competitivo

O relatório da KPMG enfatiza ainda a evolução da inteligência artificial (IA) dentro do setor. A expectativa é de que essa tecnologia contribua para a redução de custos e acelere os processos de produção, ao mesmo tempo em que já está impactando a maneira como o conteúdo é criado, personalizado e distribuído.

Construindo uma Vantagem Competitiva com Tecnologia

De acordo com Frank Albarella, líder de mídia e telecomunicações da KPMG nos Estados Unidos, “a IA está reescrevendo o manual de conteúdo. Os líderes de mídia que experimentam a IA de forma criteriosa e estratégica estão, hoje, construindo a vantagem competitiva de amanhã”.

Espaço para Expansão na Indústria de Mídia e Entretenimento

A análise da KPMG destaca que a indústria de mídia e entretenimento ainda possui oportunidades para expansão. Para grandes empresas como a Comcast/NBCUniversal, que lideram os gastos globais nesta área, o desafio não se resume apenas a aumentar os investimentos, mas sim a transformar esses recursos em uma vantagem competitiva, utilizando tecnologia e estratégias eficazes.

Fonte: www.moneytimes.com.br

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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