Queda nos Juros Futuros
Na terça-feira, 23 de setembro, os juros futuros fecharam a sessão em queda, apresentando um padrão de alívio após uma sequência de dias de volatilidade no mercado. A curva de juros abriu espaço para ajustes, especialmente nos vértices de médio e longo prazo, refletindo a expectativa do mercado em relação à política monetária e uma percepção reduzida de risco no cenário doméstico.
Desempenho dos Contratos de Juros
Os contratos de juros mais relevantes mostraram quedas expressivas. Os contratos com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) apresentaram uma queda de 0,94%, encerrando a 13,13%. Igualmente, os contratos que vencem em janeiro de 2028 (BMF:DI1F28) recuaram em 0,90%, fechando a 13,23%. Em contraste, o contrato que vence em janeiro de 2026 (BMF:DI1F26) apresentou uma leve alta de 0,03%, fechando a 14,90%.
Atividades nos Vértices de Curto e Médio Prazo
Nos vértices mais líquidos de curto e médio prazo, o contrato de janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) destacou-se, com um volume de 346.847 contratos negociados, encerrando o dia com uma queda de 0,43%, a 13,99%. O contrato de janeiro de 2028 (BMF:DI1F28) também se destacou, atingindo 369.638 contratos e caindo para 13,23%. Esses vencimentos são particularmente relevantes, pois funcionam como referência para hedge e expectativas quanto à Selic.
Movimentação no Longo Prazo
No aspecto de longo prazo, os contratos para janeiro de 2031 (BMF:DI1F31) e janeiro de 2032 (BMF:DI1F32) tiveram volumes significativos, com 228.667 e 104.247 contratos negociados, respectivamente. As taxas para esses vencimentos caíram para 13,33% e 13,42%. Esses vértices da curva de juros costumam ser os mais sensíveis a incertezas tanto fiscais quanto políticas, e a queda observada sugere uma percepção de risco reduzida em um horizonte temporal mais extenso.
Expectativas em Relação à Política Monetária
O desempenho dos juros futuros nesta sessão refletiu o ambiente de expectativas em torno das decisões futuras de política monetária. O mercado realizou ajustes de posições após a reunião do Federal Reserve dos Estados Unidos, que decidiu reduzir os juros naquele país em 25 pontos-base. Além disso, o mercado permanece atento à próxima reunião do Copom, que está agendada para as 18h e que poderá redefinir o ritmo da Selic nos meses subsequentes. O alívio observado nos vértices de longo prazo sugere uma confiança crescente dos investidores em um cenário controlado de inflação, bem como uma melhora gradual na percepção dos riscos fiscais.
Acompanhamento em Tempo Real
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Fonte: br.-.com
