WTI e Brent recuam. Petrobras avança na B3 enquanto petroleiras internacionais registram perdas.
O mercado de petróleo encerrou a terça-feira, 4 de novembro, com quedas nos preços, influenciado por preocupações em relação ao excesso de oferta global e um aumento na aversão ao risco nos mercados financeiros. Este movimento refletiu, entre outros fatores, a decisão da Opep+ de suspender aumentos de produção até o início de 2026, bem como um cenário de valorização do dólar e incertezas sobre as taxas de juros globais, o que afetou a procura por commodities energéticas.
Desempenho dos preços de petróleo hoje
O petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) apresentou uma queda de 1,05%, finalizando o dia a US$ 60,25 por barril, após oscilar entre uma mínima de US$ 59,84 e uma máxima de US$ 60,88. Por sua vez, o petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) recuou 0,79%, encerrando o dia cotado a US$ 64,28, tendo atingido uma máxima de US$ 64,74 e uma mínima de US$ 63,76. Analistas comentam que a preocupação com estoques elevados nos EUA e um ritmo mais lento da demanda global contribuíram para a pressão sobre os preços do petróleo.
Ações de petróleo na B3
Na bolsa brasileira, as ações da Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) encararam um cenário diferente do movimento internacional e registraram uma alta moderada, impulsionadas pela expectativa em torno de dividendos e um avanço no programa de eficiência da companhia.
- PETR4: +0,50%, a R$ 30,25
- PETR3: +0,94%, a R$ 32,09
A PRIO (BOV:PRIO3), seguindo o otimismo doméstico, teve um aumento de 0,85%, sendo cotada a R$ 36,75, após a divulgação de um lucro líquido de US$ 91,67 milhões no terceiro trimestre de 2025. A PetroReconcavo (BOV:RECV3) viu um crescimento de 1,19%, fechando a R$ 12,78, enquanto a Brava Energia (BOV:BRAV3) apresentou uma valorização de 1,41%, encerrando o pregão a R$ 15,06.
O desempenho positivo do setor no Brasil foi apoiado pela redução anunciada no preço do gás natural e pelo interesse em dividendos que antecedem a divulgação do balanço da Petrobras marcada para 07 de novembro.
Empresas internacionais de petróleo
Em relação às petroleiras globais, a maioria das ações tiveram um desempenho negativo durante o dia.
ExxonMobil (NYSE:XOM): +0,34%, a US$ 114,15
Chevron (NYSE:CVX): -0,42%, a US$ 153,39
BP (NYSE:BP): +0,75%, a US$ 35,13
TotalEnergies (NYSE:TTE): -0,52%, a US$ 61,25
Shell (NYSE:SHEL): -0,87%, a US$ 73,74
Eni (BIT:E): -0,85%, a € 36,32
Equinor (NYSE:EQNR): estável em US$ 23,99
As movimentações nos papéis refletem a queda dos preços do petróleo e a preocupação com o excesso de oferta global acima da demanda. Neste sentido, investidores aguardam novas indicações da Opep+ e dos bancos centrais sobre o cenário da política monetária global.
Panorama global e perspectivas
A volatilidade observada recentemente reforça a conclusão de que o setor de energia está em uma fase de ajustes de preços. A combinação de produção elevada, estoques robustos e um dólar fortalecido tende a limitar os altos de preços no curto prazo. Contudo, analistas sugerem que existe espaço para uma recuperação gradual em 2026, sustentada pela demanda asiática e pelos investimentos em refino e gás natural.
Apesar da queda observada no dia, o petróleo permanece como um dos principais impulsionadores do mercado brasileiro, impactando diretamente os relatórios financeiros das empresas listadas na B3 e o comportamento de índices, como o Ibovespa.
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A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – – Intelligence. A AI é uma fornecedora de análises financeiras e pesquisas impulsionadas por Inteligência Artificial disponível no mercado.
Fonte: br.-.com
