Reag Investimentos Publica Retratação
A Reag Investimentos (REAG3) emitiu uma retratação nesta terça-feira, dia 2, após receber ameaças da Galapagos Capital. A empresa de investimentos foi mencionada em relação a uma negociação sobre ativos, no contexto de uma recente operação da Polícia Federal que investigou processos de lavagem de dinheiro.
Contestação da Galapagos Capital
Uma reportagem do jornal O Globo divulgou que a Reag estaria em negociações com a Galapagos Capital. Em resposta, a Galapagos negou essa informação através de um comunicado enviado à Reag, declarando que tomará "todas as medidas legais cabíveis" para proteger sua reputação. A empresa reiterou que não está envolvida em nenhuma negociação ou tratativa para aquisição da Reag Investimentos, de suas afiliadas, ou de quaisquer ativos da companhia.
Comunicado da Reag sobre os Interesses de Aquisição
Mais tarde, às 17h52, a Reag publicou um comunicado ao mercado onde mencionou que a Galapagos estava entre os interessados em seus ativos. No entanto, às 21h03, a empresa, presidida por Dario Graziato Tanure, fez um "complemento" ao comunicado anterior. Nesse complemento, a Reag esclareceu que uma "conversa preliminar com a Galapagos Capital, iniciada pelo grupo Reag, não foi adiante devido à ausência de interesse por parte da Galapagos."
Esclarecimento sobre Negociações
A Reag destacou que, portanto, "inexiste qualquer negociação em curso com a Galapagos Capital envolvendo a companhia." Esta afirmação foi feita após a empresa ter mencionado, em um pedido de esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estava "nos últimos dias discutindo com diversos participantes do mercado, incluindo a Galapagos Capital, uma possível alienação do seu bloco de controle."
Megaoperação da Polícia Federal
Na semana anterior, a Polícia Federal, em conjunto com diversos órgãos públicos, conduziu uma megaoperação abrangendo 10 estados. O foco desta ação estava em um esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, que envolvia fundos de investimento e fintechs. Estas entidades foram acusadas de receber recursos associados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A Reag, por sua vez, confirmou que sua sede foi alvo de mandado de busca e apreensão, e informou que estava colaborando com as autoridades competentes.