Ibovespa sobe 0,55% impulsionado por locação, construção e petróleo, mas varejo enfrenta pressão em dia de resultados mistos na B3
O Índice Bovespa (BOV:IBOV) encerrou a sessão desta quarta-feira (22/10) com uma alta de 0,55%, atingindo a marca de 144.872,79 pontos. Essa valorização foi impulsionada por otimismo em setores como construção, energia e petróleo, embora o varejo tenha enfrentado desafios significativos. Entre as ações que compõem o Ibovespa, 46 tiveram alta, 29 apresentaram queda e 4 permaneceram inalteradas, refletindo um mercado predominantemente positivo, mas que ainda enfrenta questões em segmentos específicos.
Desempenho de Ações
Empresas de grande porte, como Vale (BOV:VALE3) e Petrobras (BOV:PETR3), foram fundamentais para a elevação do índice, enquanto quedas expressivas, como a observada na Assaí, indicaram a revisão pessimista por parte de analistas financeiros. O volume de negociações no índice foi robusto, totalizando 271.177.300 ações, o que destacou a intensidade do movimento na bolsa brasileira.
Maiores Altas
Dentre as principais altas do dia, a Vamos (BOV:VAMO3), atuante no segmento de locação de equipamentos e veículos pesados, destacou-se com um expressivo crescimento de 5,16%, fechando a R$ 3,26. A MRV (BOV:MRVE3), pertencente ao setor de construção civil e focada em residenciais de baixa e média renda, teve um aumento de 3,46%, encerrando o dia a R$ 6,87, devido às expectativas de queda nas taxas de juros. No setor de energia renovável, a Auren Energia (BOV:AURE3) viu suas ações subirem 3,45%, alcançando R$ 11,38. Já a PetroRio (BOV:PRIO3), especialista em petróleo e gás, ganhou 3,04%, fechando a R$ 36,22, beneficiada por um leilão no pré-sal. A Smartfit (BOV:SMFT3), do setor de serviços de fitness, também teve uma valorização de 2,55%, encerrando o dia a R$ 25,77, refletindo a recuperação do consumo.

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Em contrapartida, as maiores baixas do índice foram lideradas pela Sendas Distribuidora (BOV:ASAI3), do setor de varejo atacadista, que sofreu uma queda acentuada de 7,08%, fechando a R$ 7,87, após o banco JPMorgan rebaixar a recomendação das ações para venda. A C&A (BOV:CEAB3), do varejo de moda, também teve desempenho negativo, com queda de 3,15%, encerrando a R$ 16,58, impactada por um cenário competitivo desfavorável. A Fleury (BOV:FLRY3), do setor de saúde diagnóstica, recuou 3,03%, chegando a R$ 14,40, após o rebaixamento da empresa pelo JPMorgan devido a um impasse em negociações com a Rede D’Or. Outras quedas significativas foram registradas pela Ultrapar (BOV:UGPA3), que recuou 1,70% para R$ 20,28, e pela Gerdau Metais (BOV:GOAU4), que caiu 1,62% para R$ 10,35, com preocupações em relação à demanda global.
Destaques Adicionais
A Vale, focada na extração de minério de ferro e níquel, teve um avanço de 1,89%, alcançando R$ 61,95, impulsionada pelo relatório de produção do terceiro trimestre de 2025, que atingiu 94,4 milhões de toneladas de minério de ferro, o maior volume desde 2018, principalmente devido ao projeto S11D. A Petrobras, uma das líderes do setor de petróleo e gás, avançou 1,50% (BOV:PETR3) para R$ 31,70 e 1,25% (BOV:PETR4) para R$ 29,88, sustentando seu desempenho por três eventos significativos: a vitória no leilão do pré-sal, a conquista do terminal RDJ07 no Porto do Rio de Janeiro por R$ 104 milhões, e a autorização do Ibama para a exploração na Margem Equatorial, o que reforçou o otimismo em relação a novas frentes de produção.
Índices de Ações da B3
Entre os índices setoriais da B3, o ITAG (BOV:ITAG), que reúne ações com a proteção de tag along, registrou a maior alta, avançando 0,70% e atingindo 31.767,66 pontos, beneficiado por ações como Vamos (+5,16%), MRV (+3,46%) e PetroRio (+3,04%), que refletem a solidez de empresas com boa governança e setores aquecidos como construção e petróleo. O índice IMOB (BOV:IMOB), do setor imobiliário, também se destacou, subindo 0,68%, com contribuição da MRV e Cury Construtora (BOV:CURY3), que avançou 0,83%. Por sua vez, o IFNC (BOV:IFNC), associado ao setor financeiro, teve uma alta de 0,65%, impulsionado por Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) (+0,71%) e BTG Pactual (BOV:BPAC11) (+0,92%).
Maiores Baixas Setoriais
Por outro lado, a maior queda entre os índices setoriais foi observada no AGFS (BOV:AGFS), referente ao setor agropecuário, que recuou 0,36% para 1.394,69 pontos, pressionado por uma leve diminuição na SLC Agrícola (BOV:SLCE3) (-0,13%) e pela estabilidade de Minerva (BOV:BEEF3) (0,00%), refletindo preocupações com custos agrícolas e demanda externa. O índice BDRX (BOV:BDRX), que reúne BDRs não patrocinados, também apresentou uma redução de 0,29%, atingindo 24.757,60, impactado pela cautela em ativos vinculados a mercados internacionais.
Destaques Diários do Momento B3
Entre as companhias destacadas no Momento B3, as cinco maiores altas foram: Vamos (BOV:VAMO3) (+5,16%), movida por um crescimento de receita líquida de R$ 1,529 bilhão no terceiro trimestre de 2025, representando um aumento de 25,2%; PetroRio (BOV:PRIO3) (+3,04%), impulsionada pelo leilão do pré-sal e pela elevação do petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) (+4,15%); Vale (BOV:VALE3) (+1,89%), registrando produção recorde de minério de ferro; Petrobras (BOV:PETR3) (+1,50%), animada por conquistas no pré-sal; e Copel (BOV:CPLE6) (+1,35%), que reportou um crescimento de 1,7% no consumo de energia.
Maiores Baixas do Momento B3
As cinco maiores baixas do dia foram: Assaí (BOV:ASAI3) (-7,08%), impactada pelo rebaixamento do JPMorgan; Fleury (BOV:FLRY3) (-3,03%), após o revés nas negociações com a Rede D’Or; CSN (BOV:CSNA3) (-0,81%), afetada por uma multa de R$ 128,07 milhões do Cade; Eletrobras (BOV:ELET6) (-0,95%), com uma mudança de marca para AXIA Energia, que gerou cautela; e Braskem (BOV:BRKM5) (-0,15%), que enfrentou incertezas relacionadas a uma denúncia do Ministério Público Federal. Esses fatores impactaram diretamente as cotações, refletindo reavaliações por parte de analistas e preocupações regulatórias.
Resumo dos Eventos Corporativos do Dia
3tentos (BOV:TTEN3): Anunciou a contratação de Karine Olczevski como diretora de governança, riscos e compliance, trazendo experiência da Kepler Weber (BOV:KEPL3). Embora a ação não esteja listada no Monitor Performance, a notícia fortalece a percepção de solidez na gestão.
Americanas (BOV:AMER3): Informou o fechamento de nove lojas em setembro como parte de um plano de transformação destinado a otimizar a rentabilidade. A ação não aparece no Monitor Performance, mas a reestruturação pode ter gerado cautela, sem refletir uma variação clara no pregão.
Azul (BOV:AZUL4): Transportou 23,7 milhões de passageiros até setembro de 2025, representando um aumento de 5,9% em relação a 2024. O marco reforça a recuperação do setor aéreo, embora não tenha impactado diretamente a cotação.
Braskem (BOV:BRKM5): Indicou não ter informações sobre o conteúdo de uma denúncia do MPF, que está sob segredo de justiça. A ação caiu 0,15%, refletindo a incerteza jurídica e a cautela entre investidores.
Copel (BOV:CPLE6): Reportou um crescimento de 1,7% no consumo de energia no terceiro trimestre de 2025. A ação subiu 1,35%, insinuando que a demanda elétrica robusta sustentou o otimismo no setor de energia.
CSN (BOV:CSNA3): Recebeu uma multa de R$ 128,07 milhões do Cade por descumprimento de prazos na venda de ações da Usiminas. A ação caiu 0,81%, pressionada pela penalidade e as preocupações regulatórias.
Eletrobras (BOV:ELET3 | BOV:ELET6): Anunciou a mudança de sua marca para AXIA Energia, com novos tickers a partir de 10/11. As ações caíram 1,49% (ELET3) e 0,95% (ELET6), com investidores demonstrando cautela diante da mudança.
IRB Brasil (BOV:IRBR3): Registrou um lucro líquido de R$ 35,7 milhões em agosto, representando um aumento de 23,1%. A ação subiu 0,90%, sugerindo uma recuperação da companhia no setor de resseguros.
JSL (BOV:JSLG3): Anunciou Guilherme Sampaio como novo CEO a partir de 2026. Embora a ação não esteja listada no Monitor Performance, a transição pode ter mantido a estabilidade, sem impacto significativo no pregão.
Petrobras (BOV:PETR3 | BOV:PETR4): Conquistou bloqueios no pré-sal, venceu a concessão do terminal RDJ07 e obteve licença do Ibama para a Margem Equatorial. As ações subiram 1,50% (PETR3) e 1,25% (PETR4), impulsionadas por esses avanços estratégicos no setor.
Romi (BOV:ROMI3): Reportou um lucro líquido de R$ 27,4 milhões no terceiro trimestre de 2025, representando um crescimento de 15,3%. A ação não está no Monitor Performance, mas o resultado positivo pode ter contribuído para a estabilidade ou leve alta.
Sanepar (BOV:SAPR11): Sofreu suspensão provisória de ganhos com créditos fiscais pela Agepar. Embora a ação não sirva como um indicador para o Monitor Performance, a notícia regulatória pode ter gerado cautela, sem impacto claro na cotação.
Vale (BOV:VALE3): Divulgou produção de 94,4 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre de 2025, resultando no maior volume desde 2018. A ação subiu 1,89%, refletindo um desempenho operacional robusto que elevou a confiança dos investidores.
Vitru (BOV:VTRU3): Aprovou a emissão de R$ 850 milhões em debêntures para o pré-pagamento de dívidas. A ação não está no Monitor Performance, mas a gestão financeira eficiente pode ter preservado a estabilidade.
WEG (BOV:WEGE3): Reportou um lucro líquido de R$ 1,65 bilhão no terceiro trimestre de 2025, superando as projeções. A ação subiu 1,29%, impulsionando o otimismo no setor industrial.
- Valid (BOV:VLID3): Aprovou o pagamento de R$ 78,2 milhões em JCP. Embora a ação não esteja listada no Monitor Performance, o provento pode ter sustentado o interesse dos investidores, sem variação clara hoje.
Fonte: br.-.com
