Contexto do Dólar
O dólar iniciou a semana com uma tendência de queda em relação a moedas fortes e emergentes, impulsionada pelo alívio nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, além das expectativas de um possível corte nas taxas de juros norte-americanas e a valorização das commodities metálicas.
Fechamento do Dólar na Sessão
Na última segunda-feira, 27 de setembro, o dólar à vista (USDBRL) finalizou a sessão cotado a R$ 5,3703, apresentando uma redução de 0,41%.
Essa movimentação do dólar seguiu a tendência observada no mercado internacional. Por volta das 17h (horário de Brasília), o índice DXY, que compara o desempenho do dólar com uma cesta de seis moedas globais, como euro e libra, registrava um recuo de 0,15%, cotado a 98,805 pontos.

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Fatores Influenciadores do Dólar
O otimismo em relação a um acordo comercial entre Estados Unidos e China elevou o apetite ao risco por parte dos investidores, resultando na diminuição da demanda por ativos considerados seguros, como o dólar.
No último fim de semana, os Estados Unidos eliminaram a possibilidade de tarifas de 100% sobre as importações chinesas, o que estava previsto para entrar em vigor a partir de 1º de novembro.
Scott Bessent, secretário do Tesouro norte-americano, expressou a expectativa de que a China adie a implementação de seu regime de licenciamento de minerais de terras raras e ímãs por um ano, enquanto a política é reavaliada.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a disposição de ambos os países em chegar a um acordo comercial, com uma reunião agendada com o presidente chinês, Xi Jinping, prevista para ocorrer até o final da semana na Coreia do Sul.
Além disso, o mercado continuou a precificar possíveis cortes adicionais nas taxas de juros dos Estados Unidos, especialmente em decorrência de dados recentes relacionados à inflação.
Próximos Eventos do Federal Reserve
A reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC) — equivalente ao Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro — terá início amanhã (28) e a decisão será anunciada na quarta-feira (29). A coletiva de imprensa do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, também está agendada.
Conforme a ferramenta FedWatch, do CME Group, os agentes do mercado avaliam em 97,8% a possibilidade de que o Fed reduza as taxas de juros em 0,25 ponto percentual, ajustando a faixa para 3,75% a 4,00% ao ano. Na última sexta-feira, era percebida uma probabilidade de 96,2%.

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🌎 Abrir minha conta NomadOutra questão no radar é a paralisação (shutdown) do governo dos Estados Unidos, que já se torna a segunda mais longa da história, alcançando 27 dias, e continua sem expectativas de um acordo entre os partidos democratas e republicanos.
Impactos no Brasil
No Brasil, os investidores também estavam atentos ao encontro entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrido no último domingo (26) na Malásia.
Após a reunião, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou que o governo norte-americano concordou em estabelecer um cronograma para negociações com o Brasil, visando um entendimento sobre a questão das tarifas, que será tratado nas próximas semanas.
Além disso, os economistas consultados pelo Banco Central (BC) reduziram as estimativas para a inflação pela quinta semana consecutiva, conforme indica o Boletim Focus.
A previsão para o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) revisou para baixo, passando de 4,70% para 4,56% em 2025, aproximando-se do intervalo de tolerância da meta estabelecida pela autarquia, que é de 3%, com uma margem de 1,5 ponto percentual.
Operações do Banco Central
Essas operações, conhecidas como “casadão”, têm impacto nulo em termos de exposição cambial, uma vez que, de um lado, o BC vende dólares no mercado à vista e, do outro, compra dólares no mercado futuro (por meio do swap reverso). Com isso, o BC busca melhorar a liquidez no mercado à vista, sem afetar as cotações do dólar.
Fonte: www.moneytimes.com.br
