O IPC-S da primeira quinzena de agosto de 2025 aumentou 0,38%.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou queda nas sete capitais avaliadas.

by Ricardo Almeida
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IPC-S Registra Queda em Capitais

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou em todas as sete capitais analisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na terceira quadrissemana de agosto. O índice geral, que havia mostrado alta de 0,09% na leitura anterior, registrou agora queda de 0,13%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (26/08).

Maior Queda em Recife

O maior recuo foi em Recife, onde a taxa chegou a -0,60%, impulsionada principalmente pela forte redução nos preços de passagem aérea (-19,25%). Na quadrissemana anterior, a capital pernambucana já havia mostrado queda de 0,22%.

Variação Positiva em São Paulo

Em contrapartida, São Paulo foi a capital com maior variação positiva, de 0,19%, influenciada pelo avanço no subitem refeições em bares e restaurantes (1,65%). No entanto, o resultado demonstra perda de ritmo em relação à segunda quadrissemana, quando o índice havia sido de 0,40%.

Desaceleração em Outras Capitais

Outras cidades também apresentaram desaceleração. Os dados são os seguintes:

  • Salvador: passou de 0,09% para 0,15%
  • Brasília: de -0,05% para -0,12%
  • Belo Horizonte: de -0,11% para -0,33%
  • Rio de Janeiro: de -0,34% para -0,49%
  • Porto Alegre: de 0,08% para -0,16%

Impacto no Mercado Financeiro

Para o mercado financeiro, a leitura do IPC-S funciona como um termômetro das pressões inflacionárias regionais. A queda mais disseminada entre as capitais reforça a percepção de alívio nos preços, o que pode influenciar as expectativas em relação à política monetária do Banco Central e o comportamento dos contratos futuros de juros, do dólar e do Ibovespa Futuro.

Relevância da Desaceleração do IPC-S

No contexto atual, em que investidores acompanham atentamente a trajetória da inflação para projetar os próximos passos da Selic, a desaceleração do IPC-S ganha relevância. A leitura contribui para o sentimento de que a pressão sobre os preços segue controlada, mantendo o foco no equilíbrio entre atividade econômica e política monetária.

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