Se você seguir estas 5 regras, não precisará de muito dinheiro para ser feliz.

Se você seguir estas 5 regras, não precisará de muito dinheiro para ser feliz.

by Patrícia Moreira
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Quando você sonha em ser mais feliz no futuro, provavelmente está imaginando-se contente com o que possui. Pode ser que você visualize uma nova casa ou um estilo de vida luxuoso. No entanto, o que você realmente imagina é estar satisfeito com essas coisas. Você não está apenas visualizando riqueza, mas sim contentamento.

Esse é o sentimento que todos nós buscamos. Porém, frequentemente, quando a realidade não corresponde às expectativas, isso acontece porque, no momento em que adquirimos algo novo, imediatamente começamos a desejar tudo o que vem em seguida.

Durante a pesquisa e a redação do meu livro, “A Arte de Gastar Dinheiro: Opções Simples para uma Vida Mais Feliz,” adquiri insights fascinantes sobre por que a busca constante por mais frequentemente resulta em menos felicidade.

1. Sempre há beleza no cotidiano.

O escritor francês Marcel Proust uma vez contou a história de um jovem que era obcecado pela vida dos ricos e poderosos. Proust então sugeriu que o jovem passasse seu tempo focando no artista Jean Siméon Chardin.

Chardin pintou cenas da vida cotidiana — alimentos, animais, natureza. O objetivo era apreciar os objetos que ele já tinha diante de si. Aprender a valorizar a vida que possuía em vez de se preocupar com a vida dos sonhos que não tinha. “Quando você andar por uma cozinha, dirá a si mesmo: isso é interessante, isso é grandioso, isso é bonito como um Chardin,” escreveu Proust.

A lição é valorizar o que está diante de você, em vez de se prender ao que não possui. Que excelente analogia também para o dinheiro.

2. As pessoas mais felizes não são as mais ricas. Elas são as mais contentes.

As pessoas mais felizes que conheço são as mais contentes. Não são necessariamente as mais ricas, as mais saudáveis, as mais bonitas ou as mais bem-sucedidas. São apenas aquelas que conseguem chegar a um ponto em que dizem: “Estou satisfeito com o que tenho e quem sou.”

Algumas dessas pessoas gastam muito dinheiro e levam vidas extremamente materialistas. No entanto, frequentemente lembro de minha avó política, que passou três décadas na aposentadoria com muito pouco dinheiro, vivendo de um modesto cheque da Previdência Social e nada mais. Ela estava tecnicamente à beira da pobreza. Contudo, era perfeitamente contente em seu pequeno jardim e lendo livros da biblioteca.

Ela tinha pouco, mas queria ainda menos. E era uma das pessoas mais felizes que se poderia conhecer.

3. Quanto mais você deseja algo que não tem, mais está apenas focando no fato de que não está feliz agora.

Para a maioria das pessoas, existe uma hierarquia de gastos que é mais ou menos assim:

  • Se você não quer algo e não o possui, não pensa sobre isso.
  • Se você deseja algo e o possui, pode se sentir bem.
  • Se você deseja algo e não possui, pode se sentir motivado.
  • Se você deseja algo e não pode obtê-lo, você se torna completamente infeliz.

Quanto mais cedo você olhar ao seu redor e disser: “Isso é suficiente” (independentemente de sua renda ou estilo de vida), mais cedo perceberá que sempre foi rico.

4. Baixas expectativas criam riqueza psicológica.

Conheci meia dúzia de bilionários em minha vida — nenhum deles era tão feliz quanto minha avó política. Era fácil perceber o porquê: suas baixas expectativas proporcionavam-lhe um sentimento de contentamento, que por sua vez se tornava uma enorme fonte de riqueza psicológica que alguns dos mais ricos do mundo carecem.

A riqueza psicológica é um conceito extremamente importante, e quando se trata de dinheiro, ela advém de expectativas adequadas.

5. Toda a felicidade na vida é simplesmente a diferença entre expectativas e circunstâncias.

A pessoa que tem tudo, mas deseja ainda mais, se sente mais pobre do que aquela que tem pouco, mas não deseja nada além. Como poderia ser diferente?

Isso não significa que você deve viver como um monge. Você pode ter uma casa grande, um carro caro, fazer férias incríveis — e ainda assim estar contente com tudo isso, apreciando e desejando nada mais. Isso pode ser uma vida incrível.

A chave é perceber que a felicidade é o estado em que nada está faltando, independentemente do estilo de vida que você leva.

Morgan Housel é o autor do novo livro, “A Arte de Gastar Dinheiro: Opções Simples para uma Vida Mais Rica,” e dos bestsellers do New York Times, “A Psicologia do Dinheiro” e “Como Sempre.” Ele é duas vezes vencedor do Prêmio de Melhor em Negócios da Society of American Business Editors and Writers e vencedor do Prêmio Sidney do New York Times. A MarketWatch o nomeou uma das 50 pessoas mais influentes nos mercados. Ele é sócio da The Collaborative Fund e é o apresentador do The Morgan Housel Podcast.

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Fonte: www.cnbc.com

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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